Há 13 dias no poder, presidente "Lulista" da Argentina sinaliza calote internacional
23/12/2019 às 11:22 Ler na área do assinanteAs agências de classificação de risco Flitch e S&P rebaixaram a nota da dívida da Argentina. A medida foi necessária após a decisão unilateral do presidente Alberto Fernández, anunciada na última sexta-feira, 20, de adiar até agosto o pagamento de U$ 9 bilhões em vencimentos.
Já no domingo, 22, o presidente que gerou polêmica com declarações em apoio ao então presidiário Lula e em detrimento do judiciário brasileiro, disse que a situação é uma herança e que não é possível pagar as obrigações. Fernández havia demonstrado desde o início a intenção de pagar os credores, entretanto, a grave crise econômico que se desenrola há anos no país não dá condições para realizar os pagamentos.
Para piorar, o Congresso resolveu apoiar Fernández na aprovação de uma lei de emergência econômica que entra em vigor nessa segunda, 23. O problema é que, ao invés de cortar na carne, reduzindo gastos públicos e incentivando a geração de empregos, a lei mira o aumento de impostos e o aumento de gastos com assistencialismo, o que deve apenas agravar a crise.