Flavio Bolsonaro não passa a confiança que a direita gostaria, mas também não dá para confiar na mídia tendenciosa (veja o vídeo)
20/12/2019 às 17:16 Ler na área do assinanteNesta quarta-feira, 18/12, uma operação de busca e apreensão feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em endereços de ex-assessores de Flávio Bolsonaro agitou as timelines do Facebook e do Twitter. Isentões não desperdiçaram a chance de mostrar que não são gado do Bolsonaro, mas sim de tucanos.
Se existe uma "direita Flaviana", ela ainda não se manifestou, mas os experts da isentucanosfera já pedem cadeia para Flávio Bolsonaro (que ainda nem é réu) e quem discordar é "passador de pano". Depois, esse pessoal não quer ser zoado como massa de manobra da esquerda e de tucanos.
É isso que dá ficar lendo publicações de Crusoé (a nova Veja), que só hoje (18/12) fez 19 reportagens sobre Flávio para assanhar os histéricos, quase metade da produção do dia (43 notícias).
A fábrica de fio-terra para estimular bumbum de isentão está a todo vapor, mas não parece muito preocupada com as movimentações suspeitas de valores muitos superiores aos de Flávio.Culpado ou inocente do que venha a ser acusado, o fato é que 01 do clã Bolsonaro não lida com essa situação frente ao público tão bem quantos apoiadores de Bolsonaro gostariam. Não transmite segurança. No entanto, ainda não há acusação formal. Há apenas a mídia ressentida - com a fonte que secou - explorando as suspeitas com um jornalismo clickbait, aparentemente estimulada por interesses financeiros, ideológicos e políticos.
Da minha parte, já disse e repito: não ponho a mão no fogo por Flávio, mas também não ponho pelo MP do RJ, nem pelos jornalistas, nem pelos donos das mídias que combatem Bolsonaro sem parar. Prefiro esperar o processo rolar a me deixar influenciar por esses tipos.
Não tenho pressa, nem necessidade de me mostrar isento, como se estivesse acima do bem do mal. Isso é coisa de gente frágil e insegura – ou canalha. Se Flávio cometeu crime, que responda segundo a lei. Simples assim.