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Damares nega 85% das indenizações requeridas à Comissão da Anistia
16/12/2019 às 18:48 Ler na área do assinante
A ministra Damares Alves, a frente na Comissão da Anistia, indeferiu 85% dos pedidos de indenização no primeiro ano de governo do presidente Jair Bolsonaro.
Foram julgados 2717 casos, apenas 388 foram reconhecidos.
A comissão mudou de postura com a sua entrada no ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Damares deu um novo perfil.
Militares que questionam o uso do termo “golpe” - em referência à tomada de poder pelas Forças Armadas em março de 1964 - também fazem parte da comissão, como o general Rocha Paiva.
“O que fiz foi seguir o que diziam os pareceres técnicos, seguindo o critério da legalidade. Ou seja, quem tinha direito recebeu”, afirmou Damares.
Dos mais de 2,7 mil casos que Damares julgou, quase 2,6 mil eram julgamentos atrasados do antigo governo.