Coronéis que comandavam PM do Rio vão para o ‘xilindró’. Quartel era ‘balcão de negócios’

Ler na área do assinante

A população do Rio de Janeiro está numa situação de absoluta insegurança, medo e, definitivamente, sem ter a quem recorrer.

A constatação de que aqueles que deveriam zelar pela segurança da sociedade não merecem um mínimo de confiança é assombrosa.

Na última sexta-feira (18) o Ministério Público cumpriu mandados de prisão preventiva contra 25 acusados de integrarem uma organização criminosa que desviou mais de R$ 14 milhões do fundo de Saúde da Polícia Militar do Rio. 

Os chefes da organização, de acordo com o que vem sendo apurado pelas investigações, seriam três coronéis que faziam parte da alta cúpula da corporação até o final de 2014.

O ex-chefe do Estado-Maior Administrativo, Ricardo Pacheco, o ex-diretor de Finanças, Kleber Martins, e o ex-gestor do Fundo de Saúde da PM, Décio Almeida.

Além dos três coronéis, também estão envolvidos outros nove oficiais da corporação, onze empresários, uma ex-funcionária civil da PM e um funcionário da Secretaria estadual de Governo, todos eles com mandados de prisão expedidos pela Justiça. 

O grupo transformou o Quartel General da PM, “um verdadeiro 'balcão de negócios' e a sede administrativa da organização criminosa, um QG de 'tratativas criminosas', de arrecadação de propinas e desvio de valores de verbas do Fundo de Saúde da PM, assim como recebimento ou exigência de vantagens econômicas indevidas".

Todos responderão pelos crimes de organização criminosa e dispensa de licitação, na Justiça comum, e, aqueles compõem os quadros da PM, de peculato e corrupção passiva, na Justiça Militar. 

da Redação

                                                  https://www.facebook.com/jornaldacidadeonline

Se você é a favor de uma imprensa totalmente livre e imparcial, colabore curtindo a nossa página no Facebook e visitando com frequência o site do Jornal da Cidade Online. 

da Redação Ler comentários e comentar