“A gente se sente acuado na universidade, o que impera é o pensamento esquerdista”, revela aluno da UnB. (veja o vídeo)
01/12/2019 às 14:35 Ler na área do assinanteDepoimento de Allan Taunay, estudante de Letras, sobre a perseguição aos alunos de direita nas universidades.
Cansados de serem obrigados a pensar dentro da caixinha vermelha da esquerda, um grupo de alunos da Universidade de Brasília se uniu para lutar pela pluralidade de pensamento no ambiente acadêmico, criando o grupo UnB Livre!
Outras universidades públicas também estão criando grupos semelhantes, como o UFF Livre!, na Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro.
Allan Taunay, estudante de Letras da UnB, destaca a importância do grupo até para encorajar outros alunos que são de direita e têm medo de se manifestar e serem perseguidos.
“Criamos uma página no Twitter, Instagram, e agora no WhatsApp, um meio de chamar outros alunos que se identificam com o conservadorismo, com a direita, e também porque a gente se sente acuado dentro do debate político na universidade, o que impera é o pensamento esquerdista, socialista e comunista. Tem muita gente que quer pensar fora da caixa, porém, as amizades influenciam, e as pessoas não querem perder as amizades. Como aluno, a gente pode dar oportunidade, conversar com essas pessoas, agora temos um governo federal de direita, o MEC tem outras políticas, a universidade e a escola têm que ser sem ideologia, formando alunos para a sociedade”, destacou o estudante.
Na época das eleições, Taunay conta que vários professores davam aulas e faziam exercícios contra o então candidato Bolsonaro, alegando que ele era nazista e fascista.
“Se a gente comentasse a favor, era chamado de nazista, fascista e outros ‘istas’”, relembrou o aluno.
No dia 27 de novembro, a UnB Livre postou no Twitter (https://twitter.com/LivreUnb) um vídeo da atriz Elisa Lucinda recepcionando alunos da universidade, com um discurso que desrespeitava a figura de Cristo, falava que a cultura dos índios foi estuprada, atacava eleitores de direita... De acordo com Taunay, esse tipo de “boas-vindas” da extrema esquerda é comum.
“Isso acontece sempre no início dos semestres. Em abril deste ano, Haddad foi à UnB e incitou à violência, falou mal do presidente, falando que tem que fazer revolução, derrubar o governo... Elisa Lucinda falou também que a esquerda pensa no coletivo, e nós da direita pensamos no indivíduo. Eu acho que é um desrespeito, tem que respeitar a liberdade de pensamento do outro, a religião...”, lamentou o aluno.
Mesmo enfrentando tanta dificuldade no meio acadêmico, Taunay ainda tem esperança e dá um recado para os alunos de direita.
“Se a gente está sofrendo ataques da esquerda, estamos no caminho certo. Que a gente tenha força e não desista, porque agora chegamos ao poder, a gente tem que ocupar espaço!”, completou.