A lucidez de Vereza: “Com a derrocada da União Soviética, a esquerda internacional voltou suas atenções para o Brasil”
25/11/2019 às 09:59 Ler na área do assinanteO ator Carlos Vereza, um 'livre pensador' como ele próprio se define, mais uma vez nos brinda com um artigo opinativo revelador e elucidativo, que ajuda a compreender inúmeros acontecimentos políticos que afligem o país e o mundo.
Abaixo, o texto na íntegra, publicado nas redes sociais:
"Com a derrocada da União Soviética, a esquerda internacional voltou suas atenções para o Brasil.
A Escola de Frankfurt transmutou-se em Foro de São Paulo. A utilização da imagem de Trotski caberia a uma Europa cansada de guerra, mas suficientemente escaldada para cair em experimentações comunistas.
O Brasil, perfeito para incendiar toda a América Latina; com Cuba, Venezuela, por um lado, e no outro extremo, China e Coréia do Norte. O estreitamento do cerco comunista aos EUA.
Mas para um país, com 15 milhões de analfabetos, 35 milhões de analfabetos funcionais, com 48 milhões de pessoas sem acesso a tratamento de esgoto ou água potável, ou seja, quase cem milhões sobrevivendo à margem do mínimo aceitável como civilização, urgiria um “líder” compatível com tamanha desigualdade.
E, assim, surge Lula. Preparado desde 1973, nos EUA, num curso de sindicalismo na Johns Hopkkins University, usado pelo general Golbery do Couto e Silva, na ditadura militar, como ligação com o meio sindical.
Foi cooptado, docemente constrangido, pelos militares, que toleraram a primeira greve no ABC liderada por Lula. Pronto.
A intelectualidade de esquerda, bateu o bumbo, as publicações “progressistas” elevaram o “líder” às culminâncias; as viúvas de Lênin, Stálin, Trotski, Guevara incluso, adotaram o “líder operário” como a reencarnação de todos os citados (não à toa, o lulopetismo funciona como seita).
Em síntese, Lula é o resultado de um projeto que extrapola os 16 anos do petismo no poder. E esse projeto engloba a maioria do judiciário, encarregado de dar uma certa “legalidade” à conspiração esquerdista.
Deu pra perceber porque Bolsonaro não pode errar?"