Durante 13 anos vivemos nas trevas. Naquele ano de 2002, o Brasil acreditava ter encontrado um caminho para o desenvolvimento sólido, estável e com justiça social. O que fizemos foi adentrar numa caverna escura e cheia de labirintos, onde por longos 13 anos estivemos perdidos e tentando acreditar que as pequenas luzes que víamos indicavam a saída. Ao contrário... Nos empurravam cada vez mais para dentro dessa caverna.
Durante esse período servimos de alimento para esses seres trevosos de caráter disforme, que sugavam nossas energias, nosso patrimônio e principalmente nossa esperança. Faziam-se de guias prometendo tirar-nos das sombras, mas a cada passo levavam-nos para pontos cada vez mais profundos da caverna e mergulhavam o Brasil numa escuridão que parecia não ter fim.
Levaram-nos a experimentar o naufrágio da economia, e quando sentíamos sede, nos ofereciam o féu do desemprego, da amargura e do desespero, enquanto eles se refestelavam com o que produzíamos com o nosso suor e sacrifício. Quantos não sobreviveram?
Seus tentáculos estavam em todos os lugares: Nas estatais, nas repartições, na imprensa, na cultura e o pior... Nos tribunais, onde fizeram da Suprema Corte uma subseção do umbral que criaram no país, para que pudessem sair incólumes quando enfim fosse lançado luz sobre eles, e descobríssemos sua verdadeiras essências. São ramificações do mal que ainda insistem em querer nos empurrar de novo para a escuridão.
Acordamos do pesadelo. Apesar de ainda haver uma grande quantidade de discípulos alinhados com suas vibrações pérfidas e negativas, muitos se libertaram das amarras da mentira e da dissimulação em que estavam presos. Junto conosco procuraram a saída, e achamos.
Encontramos a luz mas nosso trabalho não terminou. Aliás, é muito mais pesado agora, pois temos que nos dedicar à árdua tarefa de fechar a todo custo as entradas dessa caverna e sufocar esses seres ruins, malignos e perniciosos que um dia fizeram do Brasil o inferno particular deles.
Que se cuidem, pois vamos conseguir. O período de trevas e escuridão nos fez dar valor à luz. As mentiras nos fizeram ver a realidade. Saímos das trevas fortalecidos e o sofrimento fez de nós guerreiros capazes de erguer nossa bandeira e lutar até a morte pela nossa liberdade.
Se você ainda faz parte dessa falange que tem o pai da mentira (Lula) como líder máximo, aconselho-o a rever suas escolhas. Nós não entramos na guerra para perder, e não vamos perder.
Quem viver verá.
AVANTE, BRASIL!
Marcelo Rates Quaranta
Articulista