Só Poesias : Revolta da Alma...

Revolta da Alma... Minh’alma se rebelou, Aliou-se ao meu coração

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Revolta da Alma...

Minh’alma se rebelou,

Aliou-se ao meu coração

Que á tempos não é meu,

Juntos, querem me entregar ao Amor.

E agora? O que faço com essa alma,

Que dando ouvidos a um coração apaixonado,

Deseja andar pela estrada conhecida, que todos desconhecem.

Escute-me alma, esse coração é tolo.

Disse eu a minh’alma:

- Vem, volte ao meu domínio,

Olhe como esta o coração!

“Vive” destruído, por querer amar...

Ao que ela me disse:

- “NÃO! Te levaremos ao Amor

Ainda que chegue lá destruída igual o coração,

Quando chegar lá, saberei o que é estar ‘Viva’...”

-Por: Fulvio Ribeiro-

Não tenho medo....

Não tenho medo da vida,

Aprendi a vivê-la como ela é de fato

Isso deixa tudo mais leve

Descomplica, me faz relaxar um pouco

Não tenho medo do futuro,

Pois ele será daqui a um segundo

E esse segundo vivido, será ontem,

Ou talvez esse segundo nem chegue,

E então, o que é mesmo o futuro?

Não tenho medo de amar,

Só assim posso ser livre

Só assim posso ser preso

Só amando, posso “Ser”...

Não tenho medo da morte,

Para mim ela não existe,

Tenho medo é de não viver...

De prender-me a um futuro incerto,

E deixar de Amar...

-Por: Fúlvio Ribeiro.-

Culpado...

Culpado, foi o veredicto que recebi do juiz (minha consciência).

Condenado a esse feliz sofrimento,

Com a liberdade de estar preso em ti

Cumprirei minha pena...

Tive como testemunha de defesa a “Paixão”,

Mas o juiz não deu credito as suas palavras,

Por ser ela pouco coerente,

Levando sempre as pessoas por caminhos não desejados...

Testemunhou para acusar-me, minha “lembrança”

Relatando ao juiz, as provas contra mim, nela contida.

E enquanto ela falava, virou-se para mim,

Fazendo questão de lembrar-me do seu sorriso...

Então a “Dor” que advogava minha causa gritou: “Protesto!”.

Porem batendo na mesa o martelo da “Saudade”, o juiz disse: “Negado!”.

(Pois minha “Consciência” tem facilidade em iludir-se com as conversas da minha “lembrança”).

“Minha alma” que falaria a meu favor desistiu.

Olhou para o juiz e cabisbaixa retirou-se,

No fundo, tinha medo de também ser condenada.

Ela era minha principal testemunha...

Então essa sentença me foi dada

E cumpro-a nesse presídio sem grades,

Vigiado apenas pelo carcereiro

Chamado “Amor...”.

-Por: Fulvio Ribeiro.-

Só....

Na solidão dessa noite escura

Minha alma insone grita teu nome

A lua escuta e sorri ao longe.

Porem, de mim esconde seu brilho

Onde esta você... ?

Onde lhe perdi?

Será que esta tão escondida em mim,

Que te achar, já não consigo...?

Por que um momento é tudo que queremos,

E tudo que deixamos passar...?

E o que é um momento,

Ele existe em nosso mundo...?

E nosso momento,

Ele cabe nesse mundo...?

Ouvindo isso, a lua me sorri novamente.

Que bom, ao menos ela entendeu...

-Por: Fulvio Ribeiro-

Você é...

Se eu olho o céu, só penso em você...

Quando escuto o mar, é sua voz a sorrir...

A verdade que existe, mora em seus olhos

E a beleza da vida, no seu existir...

Se minha vida escurece,

Você é o luar...

Se me levam de ti

Posso enfim te encontrar...

A mentira real me fez enxergar

Você é tudo, em todo lugar.

Na mente dos bons, eu parti de você

Mas, distante de ti quem pode viver...?

-Por: Fulvio Ribeiro-

No Alto sa Montanha...

Do alto dessa montanha

Vejo-te linda, porem distante

O vento me traz o teu cheiro

Mas não lhe entrega as minhas palavras...

Do alto dessa montanha

Tudo parece ser belo

O horizonte parece ter o teu nome

E o por do sol refletir o teu rosto...

No alto dessa montanha

Sinto-me livre,

Mas a saudade me prende,

Meu coração te chama...

No alto dessa montanha

Eu pareço tão alto, tão forte... Mas essa sensação é nada,

Se comparada aquela que me vem,

Quando beijo teus lábios...

Alguns dizem que é do alto das montanhas

Que olhamos as melhores paisagens

Sentimos as melhores sensações

E temos experiências inesquecíveis...

Eu digo que esses, infelizmente,

Não tiveram a oportunidade de amar..

Espere só um instante meu amor,

Já estou descendo...

-Por: Fúlvio Ribeiro.-

Porque ainda acredito?

Seria tudo mais simples se eu não acreditasse...

A dor não me abraçaria com tanta força,

Sufocando a esperança que habita meu peito com teimosia...

Não sofreria com esse sentimento,

Que impede o sol de brilhar em minha alma.

Alma essa que anda em um vale triste e sombrio...

O amor não me mostraria a bandeira da paixão,

Entregando-me o troféu do desprezo,

Que levanto sobre o pódio do sofrimento...

Se eu não acreditasse no amor,

Eu sofreria menos...

As lágrimas não seriam amigas da minha face.

Mas, se eu não acreditasse no amor

Eu não acreditaria na vida

Eu não acreditaria em Você

Eu não acreditaria em mim...

-Por: Fulvio Ribeiro-

Foto de Maria Catherine Rabello

Maria Catherine Rabello

Pernambucana, amante da poesia. “Amo minha vida e todos que fazem parte do meu mundo. Poesias são sonhos vividos, lembrados ou desejados. Poesia acalenta a alma e o coração. Sonhar é viver, viver feliz! Amo poesias, poesias de amor sempre! Sou sonhadora e feliz. Meus rabiscos são meus segredos, meu baú de sentimentos. Apresento lindas poesias de muitos corações iguais ao meu. Amar sempre!

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