Huck, Lula, o avião e a mentira que cai por terra

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Lula, ao sair da merecida cadeia, por obra e desgraça da Facção-Pró-Crime do STF, viajou a São Paulo no jato executivo de propriedade de Luciano Huck.

Huck diz – de forma enfática - que não interferiu na operação, que o jato foi alugado por uma empresa sócia dele, etc. & tal. Acredite quem puder.

Já eu, se fosse dono de um jato executivo, alugável por uma empresa sócia, imporia algumas condições: o avião não poderia ser alugado para notórios bandidos – caso estejam soltos - como Lula, José Dirceu, Eduardo Cunha, Marcola, Fernandinho Beira-Mar, etc., listados aqui em ordem decrescente de putrefação moral.

Mas, vá lá, concedamos, sem entusiasmo, que Huck tenha apenas se esquecido de dar esta recomendação ao sócio e que o uso de seu avião por Lula seja um fato aleatório, ocorrido sem seu conhecimento e controle. De novo, acredite quem puder.

Se eu, em sendo proprietário do avião, tivesse me esquecido da condicionar o aluguel a pessoas moralmente sãs apenas, ver-me-ia forçado, após a viagem do Grande Canalha, Lula, a higienizar o avião, antes de me permitir usá-lo pessoalmente. Não creio que este seja o caso de Huck.

Não creio que este seja o caso de Huck porque surge agora a notícia de que ele entreteve uma cordial conversa com o ‘Princeps Corruptorum”, Lula, enquanto este voava de Curitiba para São Paulo /1/.

Esta conversa, coisa de fraternos amigos, se realmente ocorreu, põe por terra a versão de Huck que visa inocentá-lo. Tudo está a indicar que ele sabia do uso de seu avião pelo facínora líder da seita do Lulopetismo e, segundo a informação acima referida, estava bastante feliz pelo serviço que prestava.

Lembrem-se deste fato quando este senhor, Huck, vier demonstrar a petulância de se candidatar à Presidência da República pelo partido das organizações Globo.

Por falar em Luciano Huck, até hoje não entendo o sucesso deste senhor como comunicador de mídia, isto é, como animador de auditório.

Sempre entendi que para se ter sucesso como comunicador de mídia, a pessoa tem de ter alguns, entre outros, atributos: boa imagem física (a menos importante), boa dicção, timbre vocal agradável e de qualidade, além, claro, de algum verniz cultural.

Verniz cultural é coisa que desconheço neste senhor Huck. Verniz cultural se demonstra oralmente, ou por escrito. Nada li, até hoje, dele que me permita fazer uma avaliação positiva da sua educação geral. De ouvi-lo, o pouquíssimo que a mim chegou – nunca assisti a um programa dele – foi vácuo conceitual e cultural.

Sua dicção é HORRÍVEL. Coisa de língua curta mesmo.

Seu timbre vocal faz doer os ouvidos de quem está acostumado a valorizar os sons (No meu caso, através da música erudita). Numa palavra, seu timbre vocal é pior do que a sua péssima dicção. Somadas as duas características, ...

Há algum tempo ele faz propaganda (deve ser muito bem pago, claro) na televisão para uma empresa de investimentos.

Juro, não é pré-conceito, não. É pós-conceito mesmo. Quando começa a propaganda eu, se estou com o controle remoto à mão, desligo preventivamente o som. O timbre vocal do deste senhor me desconcerta, dói nos ouvidos. Somado o timbre duro, agressivo com a língua curta (dicção) o resultado é insuportável. Fico imaginando se este senhor, por mais um desatino do destino que castiga este País, vier a assumir a Presidência da República. Não largarei jamais o controle remoto.

Termino repetindo: não entendo o sucesso deste senhor, como COMUNICADOR DE MÍDIA. Se alguém mais versado nessas coisas souber explicar o fenômeno, por favor, esclareça.

REFERÊNCIA:

1.https://renovamidia.com.br/lula-e-huck-conversaram-por-telefone-durante-viagem-em-jatinho/

Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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