"O que eu temo não é a estratégia do inimigo, mas os nossos erros"
Estamos caminhando em um campo minado.
11/11/2019 às 09:30 Ler na área do assinanteLogo após a queda de Dilma, que interrompeu o financiamento brasileiro às republiquetas socialistas, a crise da Venezuela se intensificou. Agora, com o governo atuando firme na repressão ao tráfico, acabaram os narcodólares que sustentavam Morales no poder.
A queda do presidente boliviano, apesar de uma vitória para a direita, é um fato que exige atenção. Mais do que nunca, a "retomada" do Brasil é uma necessidade para o Foro de São Paulo.
Somos o coração do continente. Qualquer plano de poder, para a América Latina, precisa que sejamos a engrenagem principal, obrigatoriamente.
Por isso, exatamente por isso, devemos ter tanto cuidado.
Acompanhemos, então, a mesma cautela com a qual o alto escalão do governo está tratando do assunto. Não se enganem pela aparente falta de movimentos. Por trás das cortinas, ELES ESTÃO AGINDO.
Deixemos que o condenado em liberdade provisória fale as suas bravatas. Basta que não lhe demos audiência. Ficará gritando para a militância cega.
Se elegemos o presidente, É A HORA DE CONFIAR. Está muitíssimo bem assessorado.
Sejamos vigilantes, mas deixemos espaço para que o governo aja, caso necessário. Se a esquerda for para as ruas, como mandou o chefe, tentando fazer no Brasil o mesmo que estão fazendo no Chile, não pode aproveitar o "volume" da direita.
Com o líder da facção criminosa solto, inflamando a militância esquerdista, e a direita revoltada com toda a situação, querendo justiça "a qualquer preço", estamos caminhando em um campo minado.
Qualquer movimento em falso pode ser fatal.
"O que eu temo não é a estratégia do inimigo, mas os nossos erros." (PÉRICLES)
Felipe Fiamenghi
O Brasil não é para amadores.