Bumlai era íntimo de Lula e agiu no caso Celso Daniel. É a conclusão da Polícia Federal

12/12/2015 às 04:46 Ler na área do assinante

Quando Bumlai e Lula tornaram-se amigos, o primeiro já era um homem extremamente rico, Lula ainda era pobre. Bumlai era um empresário respeitado e admirado, Lula tentava pela terceira vez chegar à presidência da República.

Hoje, Lula se esquiva e diz que muitos utilizaram o seu nome e a sua amizade em benefício pessoal.

Todavia, o que se vê com absoluta clareza, é que Bumlai, de fato, obteve favorecimentos pessoais, mas em contrapartida atuou como agente financeiro do ex-presidente em diversas situações, inclusive no caso da prefeitura de Santo André, quando o prefeito Celso Daniel foi assassinado. Está é a conclusão da Polícia Federal. 

O empresário e pecuarista foi indiciado nesta sexta-feira (11) por supostos crimes de corrupção passiva e gestão fraudulenta.

O indiciamento significa que a PF identificou indícios que considera suficientes para acusar Bumlai. 

Num dos episódios, Bumlai teria contraido um empréstimo de R$ 12 milhões no banco Schahin. Com parte desse dinheiro, R$ 2,9 milhões, foi quitada 'uma dívida' contraída pelo PT com uma empresa de ônibus de Ronan Maria Pinto, implicado no escândalo de desvio de recursos da Prefeitura de Santo André (SP), que veio à tona logo após o assassinato do então prefeito, Celso Daniel (PT). Da conta de Bumlai sairam os 2,9 milhões, que após passar por contas de duas empresas, foram parar na conta da empresa de Ronan. Foi a operação efetuada para 'comprar' o silêncio do empresário.

Mais tarde, num outro momento, esse empréstimo contraído por Bumlai, utilizado para resolver o problema de Santo André, cujos desdobramentos poderiam prejudicar a campanha do então candidato Lula, foi perdoado pelo banco Schahin.

A PF concluiu que o fazendeiro 'possivelmente' se utilizou de maneira 'indevida do relacionamento que mantinha com o então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva' para se beneficiar pessoalmente de uma contratação irregular da Schahin Engenharia, pela Petrobras, para a operação de um navio-sonda, o Vitoria 10.000.

Essa providencial intervenção de Bumlai, valeu-lhe o perdão da dívida. A dívida efetivada para, entre outras coisas, resolver uma 'bronca' do PT e de Lula.

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da Redação
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