Kirchner elege o seu “poste” e põe a Argentina no caminho da “venezuelização”
28/10/2019 às 05:18 Ler na área do assinanteMacri acaba de perder as eleições na Argentina para o poste Fernández, escolhido por Cristina Kirchner, a estelionatária socialista dos pampas.
A peronista foi eleita hoje como vice-presidente, e vai dar continuidade ao desastre que começou a ser implantado no país pelo marido, Néstor Kirchner, presidente da Argentina de 2003 a 2007.
A 37 dias das eleições, o juiz federal Claudio Bonadio concluiu na Argentina uma investigação sobre os chamados ‘cadernos da corrupção’, e enquadrou a corrupta peronista por suborno passivo e formação de quadrilha.
Kirchner é acusada de ser responsável por esquema de pagamento de propinas em troca de contratos de obras públicas, processo que envolve mais 52 pessoas.
O modus operandi é típico dos governos socialistas da América Latina, sem mais nem menos.
O julgamento não foi marcado.
Cristina tem imunidade parlamentar.
Para ser julgada e levada para trás das grades, essa imunidade deveria ser suspensa pelo Senado onde, diga-se de passagem, a bancada peronista, sua gangue, é majoritária.
Com sua eleição para ‘vice’, as coisas ficam mais difíceis e La Kirchner deve ficar livre e solta, comandando o país no caminho da roça que o levará à venezuelização.
Fernández nunca concorreu a cargo majoritário e é um ex dirigente peronista.
Qualquer semelhança com a poste sem luz de Lula, Dilma Roussef, não é mera coincidência.
Mais uma vez, é o clássico modus operandi da esquerda, o de atuar na sombra de um marionete.
Macri perdeu para sua própria gestão, que não conseguiu levantar o país.
Endividada, enfiada numa grave crise financeira, com uma moeda em desvalorização crescente (a moeda argentina desvalorizou 70% desde janeiro de 2018) e enfrentando uma enorme fuga de capitais, a Argentina criou o espaço para a praga socialista crescer.
O resultado está aí, uma catástrofe para os 41,42% de eleitores que não queriam La Kirchner de volta.
E mostra - uma lição para os brasileiros - que o voto de qualquer povo é muito mais comandado pelo bolso do que por questões ideológicas.
De qualquer forma, Kirchner venceu.
E com ela, vence o Foro de São Paulo e os comunistas que querem destruir a América Latina, atuando hoje para desestabilizar o Chile, Equador e fraudar as eleições da Bolívia, o que já conseguiu enfiando o cocaleiro Morales goela abaixo do povo.
Fernández já começou mal, mandando os parabéns ao criminoso preso LuladaSilva pelo seu aniversário, chamando Bolsonaro de ‘torturador’ e ‘fascista’.
A Argentina entregou o ouro para os bandidos, e deve pagar um preço caro por isso nos próximos anos, preço que a Venezuela pagou e paga.
E o Brasil perde um importante aliado na América Latina.
E fica mais isolado.
É um dia negro para a democracia.
E uma lição para os brasileiros do governo e fora dele.
Marco Angeli Full
https://www.marcoangeli.com.br
Artista plástico, publicitário e diretor de criação.