OEA garante que crise na América do Sul é fomentada por ditadores do Foro de São Paulo
26/10/2019 às 17:01 Ler na área do assinanteEm nota divulgada na última sexta-feira, 25, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro afirmou que as manifestações violentas que vem varrendo a América Latina, colocando até mesmo o exército brasileiro em alerta, são fomentadas pelas ditaduras Cubana e Venezuelana, ambas ligadas ao Foro de São Paulo.
“As brisas do regime bolivariano, impulsionadas pelo ‘madurismo’ e pelo regime cubano, trazem violência, saques, destruição e um objetivo político de atacar diretamente o sistema democrático e forçar interrupções nos mandatos constitucionais”, afirmou Almagro
A organização condenou “firmemente a ameaça de exportar más práticas e desestabilização à Colômbia, realizada pela ditadura bolivariana” e informou que:
“As atuais correntes de desestabilização dos sistemas políticos do continente têm origem na estratégia das ditaduras bolivariana e cubana, que buscam novamente se reposicionar, não através de um processo de reinstitucionalização e redemocratização, e sim através da velha metodologia de exportar polarização e más práticas, mas essencialmente financiar, apoiar e promover o conflito político e social”
Por fim, a OEA se colocou à disposição dos estados atingidos para “fazer frente aos fatores de desestabilização organizados pela ditadura venezuelana e cubana”.
As declarações são mais um banho de água fria para os que enchiam a boca para alardear que o Foro de São Paulo não “passava de uma teoria da conspiração da extrema-direita".
Houve até mesmo quem ironizasse a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que o Foro de São Paulo está mais vivo do que nunca. Como fica a situação agora que organizações internacionais garantem que ditadores ligados ao grupelho é que estão por trás na anarquia por boa parte do continente?