Evo não quer largar o osso: urnas fraudadas na Bolívia (?)

Ler na área do assinante

Precisamos ficar atentos às eleições bolivianas.

Lá o voto é em cédula de papel e existem vários vestígios de fraude eleitoral, durante e após a eleição, do último domingo.

Na segunda-feira (21), Evo Morales e a extrema-imprensa, já faziam o discurso de “já ganhou” no 1º turno, mas o fato é que o TSE boliviano andou pisando feio na bola, paralisando várias vezes a apuração, tirando até o site de resultados do ar, por múltiplas vezes (lembram do Toffoli fazendo isso no TSE, em 2014?).

Nossos estudos apontaram para a manipulação de resultados, incluindo até erros grosseiros nas atas totalizadoras.

O povo boliviano, sabendo da fraude, foi às ruas, sendo duramente reprimido por agentes do governo. A OEA enviou comissão especial para acompanhar a apuração, e chegou a conclusão de que um 2º turno entre Evo Morales e Carlos Mesa, seria mais “saudável”.

Como sabemos que a OEA também esteve por aqui e 'validou' o resultado das eleições com nossa "maquininha de votar", já ficando sob suspeita.

O fato é que o TSE até o momento não chegou a um veredicto, e isso tem ajudado a transformar a Bolívia num outro foco de convulsão social, exatamente como o venezuelano Diosdado Cabello, braço direito de Maduro e chefe do cartel de Los Soles, e o Zé Dirceu disseram que fariam na América Latina.

Evo Morales representa uma das forças pela continuidade do Foro de São Paulo no domínio da América Latina, através do socialismo bolivariano, que nasceu com Fidel, Chavez, Lula e FHC, sendo aperfeiçoado por Maduro na Venezuela, e tão venerado pela esquerda do Brasil.

A queda de Evo Morales neste momento, representaria um baque enorme nas estruturas do tráfico mundial de cocaína, principalmente porque Morales incentiva a ampliação do plantio de coca em áreas devastadas recentemente por queimadas propositais.

(Texto de Claudio Tonelli. Administrador de empresas, ativista político e estudioso de fraudes eleitorais)

*Estudo feito por Claudio Tonelli

Publicado originalmente no Blog do Marco Angelli

Ler comentários e comentar