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Senador que preside Comissão de Relações Exteriores é envolvido em suposta compra de sentença judicial
03/10/2019 às 15:58 Ler na área do assinante
Documento apreendido no quarto do autointitulado empresário Jamil Name, preso na Operação Omertá, liga o senador Nelsinho Trad (PSD) a suposta compra de sentenças judiciais.
Por sua vez, o parlamentar nega as acusações e destaca que está disposto a abrir mão de qualquer tipo de sigilo para provar a sua inocência.
De acordo com relatório das apreensões durante busca na casa da família Name, os policiais encontraram um documento (veja abaixo) que informa o gasto de R$ 2,25 milhões na compra de sentenças para desbloqueio de bens de Nelsinho e outros réus.
Seriam duas sentenças sob suspeita, sendo que o réu teria gasto R$ 200 mil na primeira decisão e R$ 250 mil na segunda.
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Em nota divulgada através de sua assessoria, Nelsinho declarou que “jamais participou de qualquer ato ou negociação com qualquer pessoa que seja”.
“A ilação não faz o menor sentido uma vez que todas as decisões do Desembargador nominado foram - até o presente momento - contrárias aos recursos interpostos. Ainda, somos favoráveis à abrir qualquer tipo de sigilo, seja processual, fiscal, telefônico, que envolve o senador para deixar absolutamente claro que não há nenhuma vinculação dele com o fato relacionado.
As ilações são tão desprovidas de sentido que basta ler o indigitado papel apócrifo e sem assinatura para concluir que não faz nenhuma vinculação ou mínima alusão a um suposto benefício ao senador. A veiculação tem clara natureza política, uma vez que só o nome do senador foi ventilado, mesmo havendo menção a outra pessoa (que não o senador) aludida no anônimo documento. Por isso, tomaremos as medidas jurídicas cabíveis contra essa brutal tentativa de macular a reputação do senador Nelson Trad Filho”.
Leia na íntegra o documento emitido pelo Gaeco:
Matéria publicada originalmente no site Top Mídia News