A história do deputado que falava sozinho enquanto todos os outros saqueavam a nação
30/09/2019 às 08:26 Ler na área do assinante2002: PT eleito. 2006: PT eleito. 2010: PT eleito. 2014: PT eleito. O Congresso Nacional todo comprado, servindo apenas de um mero carimbador para os projetos de lei que vinham do Executivo e como “sócio” do Governo em maracutaias.
Nesse cenário, um Deputado Federal destacava-se (negativamente), falando sozinho no Plenário, em discursos de forte oposição à política da época, nadando contra a maré de roubalheira desenfreada e de fisiologismo.
Ninguém o levava a sério, e até mesmo o ridicularizavam, já que ele era motivo de chacota.
Agora, que ele é Presidente da República, e continua se mantendo firme e fiel aos mesmos princípios que sempre teve, ao primeiro sinal de que seu governo será mais difícil do que alguns pensavam, já vejo gente desanimada, e disseminando histerismo nas redes sociais e na internet.
Você, que não aguenta 9 meses de um governo que, antes mesmo de tomar posse, já sabia que receberia forte oposição e sabotagem de todo o sistema (incluindo-se aí os outros 2 Poderes e o próprio Executivo, com setores da administração pública indireta, como universidades, além da totalidade da mídia do país), sem dar chilique e ficar nervoso, com crises de ansiedade e pânico: quer um conselho?
O mundo não tem lugar pra gente fraca. Se for o seu caso, que já desistiu do Presidente que ajudou a eleger (obviamente, estou escrevendo para quem votou em Bolsonaro, ainda que no 2º turno por “falta de opção”, como gostam de falar) e do Brasil, saia das redes sociais e da internet, e vá viver a sua vida tranquilamente, tentando ter paz de espírito.
Não fique contaminando pessoas que têm fé e esperança, e que acham que o que fazem juntas, conscientizando todos sobre a necessidade de se empenharem para o Governo dar certo, é importante para o Brasil.
Saiba você que, no fundo, Jair Bolsonaro continua lutando sozinho contra essa corrupção que se espalhou e se instalou em nosso país. Queremos apenas ajudá-lo, para tornar a sua missão um pouco menos dolorosa e seu fardo um pouco menos pesado.
É que nós não vamos simplesmente cruzar os braços, ver o barco afundar e não fazer nada. Não e não. Ficaremos até o final. Até o último homem. Até o último suspiro. Porque sabemos que o que fizemos na urna, no ano passado, não acabou, e nosso pensamento é de longo prazo; a mudança que implementamos em nosso país, quanto à forma de se fazer política, é irreversível.
Mas se isso tudo é demais para você, mais uma vez eu sugiro que saia da internet, para se preservar do sofrimento com as crises de ansiedade e histerismo. Volte em 2022, para ajudar a reeleger Bolsonaro, para continuarmos o trabalho que iniciamos em 2018 (e do qual você participou). Será muito bem recebido, como sempre. Sabemos que no fundo você quer o mesmo que nós, só que não aguenta a luta, as consequências da batalha, e entendemos isso.
Mas, por outro lado, se você está é decepcionado e desanimado com o Governo de Jair Bolsonaro, e já se pondo em dúvida se está arrependido com o seu voto, fique tranquilo que em 2022 você poderá votar em João Dória, Luciano Huck, João Amoedo, ou ainda em Ciro Gomes. Eles certamente não farão você se arrepender do seu voto.
Já nós todos aqui, repito, ficaremos até o final, junto com aquele deputado que falava sozinho diante de um plenário vazio, na época em que nenhum outro parlamentar o ouvia, porque estavam todos ocupados saqueando a Nação.
Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).