Discurso de Bolsonaro na ONU foi um segundo grito de independência ao Brasil

"Não vale nada um povo que não sabe defender a honra de sua pátria." (SCHILLER, Johann C. Friedrich)

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Lembro de uma conversa que tive com meu pai, na estrada, no começo de 2015. Discutíamos sobre os rumos da política, com Dilma começando o segundo mandato, muito antes de se falar em impeachment, e eu dizia que o Bolsonaro seria nosso próximo presidente; que deveríamos focar no seu nome, porque era a nossa melhor opção.

Naquela ocasião, ele me rebateu, dizendo que o capitão era "extremista demais".

Conhecendo meu pai e sabendo que é um homem bastante comedido, disse para procurar saber mais do possível candidato. É um "extremista", sim, mas não é demais. É "na medida". Exatamente o que precisávamos para equilibrar a balança.

Poucos meses depois, buscando informações além da grande imprensa, ele já tinha se tornado um dos cabos eleitorais mais engajados do nosso Presidente. Não só passou a acreditar na vitória, como fez campanha ferrenha.

A reação da imprensa ao seu discurso na ONU prova o que eu dizia, há 4 anos. Ficaram chocados!

Pela primeira vez, um presidente brasileiro assumiu postura de Estadista, líder da grande nação que somos. Não chegou de cabeça baixa, não foi subserviente, não se curvou à bonequinha de ventríloquo de George Soros.

Em nenhum momento foi agressivo ou ofensivo. Foi firme, como um presidente deve ser.

Depois de tantos ataques da elite globalista, incluindo até a Igreja Católica e seu famigerado "Sínodo da Amazônia", talvez esperassem um discurso apaziguador, temeroso. Ledo engano.

Bolsonaro desnudou a hipocrisia progressista, incluindo a própria ONU.

Em 30 minutos, passou por pontos ESSENCIAIS, como:

-A plena atividade do Foro se São Paulo, seus interesses de poder para toda a América Latina e as consequências da ideologia posta em prática na Venezuela.

- O ataque covarde e ignorante de Macron ao Brasil, sem qualquer embasamento sério. Amparado somente pelas informações da grande mídia.

-A disparidade entre a preservação dos países Europeus, como França e Alemanha, que usam 50% do território só para agricultura, e o Brasil, que tem 61% de área preservada e, ainda assim, alimenta o mundo (inclusive eles).

-O alarmismo sobre a Amazônia, maior bioma preservado do nosso país e com área semelhante a toda a Europa ocidental. Aproveitou pra lembrar que a floresta é BRASILEIRA. Ponto final.

-Os interesses escusos de determinados grupos em tratar índios como selvagens, para tirarem proveito sobre as demarcações das terras indígenas, extremamente ricas em ouro, nióbio, urânio e terras raras.

Enfim, mostrou-se o presidente de um país SOBERANO e orgulhoso. Foi um segundo grito de independência. Desta vez, daqueles que ainda nos consideravam uma colônia de terceiro mundo.

Foi um recado claro aos que nos vêem como a "Casa da Mãe Joana", onde qualquer um pode chegar dando ordens.

A cooperação internacional é importante, mas NÃO É A PRIORIDADE. O foco principal é no NOSSO PAÍS. É colocar, como prometido em campanha, o BRASIL ACIMA DE TUDO.

Os interesses internacionais ficam para segundo plano. Quem não gostou, pode chorar na cama, que é quente, e aprender a fazer fotossíntese. Porque nós conseguimos viver sem carros alemães e perfumes franceses, mas eles não conseguem viver sem nossa comida.

"Não vale nada um povo que não sabe defender a honra de sua pátria." (SCHILLER, Johann C. Friedrich)
Foto de Felipe Fiamenghi

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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