Duas situações já apuradas pela PF: Glenn mantinha contato com os criminosos e hackers pretendiam prejudicar o governo

23/09/2019 às 20:18 Ler na área do assinante

O pseudo jornalista Glenn Greenwald já tem pelo menos uma conversa captada pela Polícia Federal com um dos hackers que invadiram celulares de autoridades da República.

Conforme divulgado pelo Jornal da Cidade Online, o editor do site The Intercept Brasil, não apenas falou com integrantes do grupo preso pelo roubo de mensagens trocadas por autoridades pelo aplicativo Telegram como tratou com eles da estratégia de publicação do material roubado.

O diálogo de Glenn com Luiz Molição, divulgado nesta segunda-feira (23), ocorreu no dia 7 de junho, três dias após o surgimento da notícia de uma tentativa de invasão ao celular de Sérgio Moro.

Segundo a Revista Crusoé outros "arquivos encontrados pela PF nos computadores dos suspeitos revelam tentativas de gerar crises a partir do uso indevido dos nomes das vítimas da invasão".

E prossegue a Crusoé:

“Uma dessas tentativas maquinadas pelos hackers envolveu a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann, do PSL de São Paulo.
Em 21 de julho, a deputada publicou nas redes sociais um vídeo em que afirmava ter sido vítima de um ataque hacker.
A data é a mesma em que dois dos presos pela Polícia Federal sob suspeita de participação no esquema combinam de usar o Telegram da parlamentar, que havia sido invadido, para enviar mensagens em nome dela.
A trama ficou registrada em mensagens trocadas entre Walter Delgatti Neto, o Vermelho, e Luiz Henrique Molição, preso na semana passada pela PF, na segunda etapa da Operação Spoofing.
Molição é quem dá a ideia. Ele propõe que Vermelho se passe por Joice Hasselman enviando ao colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, uma mensagem que, se publicada, teria potencial de criar rusgas entre o governo e o Ministério Público Federal.
‘O governo já deixa vazar que considera o MPF como inimigo’, escreveu o hacker, tentando se passar pela deputada.”

Assim percebe-se que o objetivo das ações criminosas, além de soltar Lula, era prejudicar o governo.

Fonte: Revista Crusoé

da Redação
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