O que eu, Lívia Martins, posso dizer para a Maria Eugênia, a filha do senador Delcídio do Amaral?

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Algumas pessoas não entenderam o propósito do meu artigo "Delcídio, e agora? O que você vai dizer para as suas filhas?" (veja aqui).

Em momento algum ataquei a família. Muito pelo contrário. O que fiz foi cobrar uma posição do senador, em razão da demonstração de amor e crença no homem, manifestada, até com brilhantismo, pela filha Maria Eugênia, pela irmã Maria Eduarda, por Maika, a esposa e mãe, e por uma infinidade de eleitores, que lhe confiaram o voto ou que colocaram fé em seus propósitos.

Na realidade utilizei a figura de Maria Eugênia, filha e obviamente extremamente cara ao senador, como uma espécie de 'símbolo' de uma plêiade de brasileiros que acreditaram em Delcídio, indiscutivelmente um homem muito querido e admirado.

Com  as revelações que vieram a tona, Delcídio decepcionou um ideal, pois, até então, por sua memorável participação na CPI dos Correios, ele representava para muitos, o sonho de uma política com mais seriedade, distanciada de práticas espúrias.

Tanto é verdade, que quando começaram a eclodir as primeiras denúncias de participação de Delcídio no 'Petrolão', durante a campanha política de 2014,  uma infinidade de pessoas, a exemplo da filha, fizeram com bravura e firmeza a sua defesa, numa demonstração inconteste de  crença no homem público.

A todos, agora, mais do que nunca, Delcídio precisa ter a coragem que teve naquela histórica CPI. Doa a quem doer, o Brasil necessita deste ato de heroísmo.

Erga a cabeça, suavize as ideias e abra o coração, conte tudo o que sabe que o Brasil poderá te perdoar.

Lívia Martins

liviamartins.jornaldacidade@gmail.com

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