Em discurso de abertura de evento da ONU, Bolsonaro deve pautar pela defesa da soberania e da Amazônia

Ler na área do assinante

A expectativa após a alta médica do Presidente da República fica pelas especulações do discurso de abertura da Assembleia geral da ONU.

O pronunciamento deve ser pautado pela defesa da soberania e a Amazônia. O certo é que críticas pontuais a chefes de Estado serão evitadas. O discurso de Bolsonaro abrirá no dia 24 o evento com outras 193 nações.

A abertura do evento da ONU, que ocorre todos os anos em setembro em Nova Iorque, tradicionalmente é por conta do Chefe do Executivo brasileiro, em homenagem ao gaúcho Oswaldo Aranha, que teve atuação destacada nas Nações Unidas, consolidando a divisão da palestina entre árabes e judeus, criando o Estado de Israel.

Controvérsias com o presidente da França, Emmanuel Macron, devem ficar apenas nas entrelinhas.

Sobre as últimas polêmicas com a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, Bolsonaro deve se ater a citação da queda da homicídios no Brasil ao longo de 2019.

Deverá haver uma defesa da proximidade com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

No campo da Geopolítica, certamente haverá a defesa da democracia e neste ponto poderá ter uma citação direta ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.

A Reforma da Previdência será o carro-chefe dos feitos do Governo em 2019. A ideia é mostrar ao mundo que o Brasil é um país promissor para investidores externos, que o risco-país está diminuindo e que há um futuro previsível para a nossa economia.

Por fim, espera-se que o Brasil retorne da ONU com notícias positivas sobre o impacto do discurso do nosso presidente.

Foto de Emílio Kerber Filho

Emílio Kerber Filho

Jornalista e escritor
Autor do livro “Por trás das grades - O diário de Anne Brasil”.

Ler comentários e comentar