Novo atestado de óbito de pai do presidente da OAB saiu um dia após Bolsonaro ter dito que contaria como ele havia morrido
17/09/2019 às 08:45 Ler na área do assinanteNo dia 30 de julho, um dia após o presidente Jair Bolsonaro ter dito que revelaria como Fernando Santa Cruz morreu, a então presidente da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, procuradora da República Eugênia Augusta Gonzaga enviou um e-mail a um cartório do Rio de Janeiro pedindo a ‘atualização’ do registro de óbito do pai de Felipe Santa Cruz, para que constasse que ele morreu “em razão de morte não natural, violenta, causada pelo estado”, na ditadura militar.
Na mesma ‘ofensiva’ a própria procuradora teria feito a minuta de uma petição para que a família de Fernando requeresse a atualização da certidão de óbito, com base no novo atestado.
Tais investidas, obviamente, não parecem ser atitudes desinteressadas, para tão somente se ‘corrigir’ uma ‘falha’ no documento.
Pelo contrário, indicam outros interesses, talvez inconfessáveis.
De todo modo, o novo presidente da comissão, Marco Vinicius Pereira de Carvalho, garantiu que vai representar contra a dita procuradora, no Conselho Nacional do Ministério Público e na corregedoria do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, ao qual a comissão é vinculada.
Para Marco Vinicius, a ex-presidente da comissão cometeu uma ilegalidade ao emitir atestado de óbito para o pai do presidente da OAB. Tarefa exclusiva de médico.
Ele também acusa Eugênia de ter praticado advocacia administrativa em duas situações.
Ao elaborar a minuta de petição.
E ao enviar ela mesma e-mail ao cartório pedindo a atualização.
Esses fatos demonstram o aparelhamento realizado pela esquerda nas últimas duas décadas.
Desmontar isso tudo não será tarefa fácil.
Fonte: Revista Crusoé
da Redação