Modesto Carvalhosa destrói o infame despacho de Dodge e detona Maia, Toffoli e Davi Alcolumbre

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A Procuradora-Geral da República Raquel Dodge determinou que fossem retirados da delação de Léo Pinheiro, trechos relacionados ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e ao irmão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.

Sem dúvida, um absurdo.

A revolta é generalizada. Os procuradores da força tarefa da Operação Lava Jato na Procuradoria-Geral da República, inconformados com a decisão esdrúxula e arbitrária, pediram afastamento de seus cargos.

O inigualável jurista Modesto Carvalhosa, em texto publicado nesta quinta-feira (5), sintetizou o pensamento da sociedade.

Leia abaixo a íntegra do artigo:

"O povo brasileiro não aceita o infame despacho de Raquel Dodge.
Os 6 procuradores encarregados da Lava Jato entregaram seus cargos em virtude do infame despacho da procuradora-geral da República, isentando notórios corruptos da investigação originada da delação de Léo Pinheiro. Trata-se de mais um monstruoso escândalo de acobertamento de políticos e autoridades criminosas que precisa ser rechaçado por todo o povo brasileiro.
Raquel Dodge pediu o arquivamento, na delação de Léo Pinheiro, de tudo o que se refere aos crimes cometidos por Rodrigo Maia e pelo irmão de Dias Toffoli.
Sabe o que isso quer dizer? Que Rodrigo Maia e Dias Toffoli e sua família não podem ser objetos de persecução penal pela Lava Jato. É o escandaloso “acordão” que Raquel Dodge, da PGR, firmou com os “garantistas” do STF e com os presidentes das duas Casas do Congresso.
Infelizmente, informamos que, quando se trata de autoridades, a aplicação das leis penais acabou em nosso país. Estamos sob o domínio do sinistro presidente do STF, o petista Dias Toffoli e seus companheiros, o fora-da-lei Davi Alcolumbre e o aprendiz de Renan Calheiros, Rodrigo Maia.
Alcolumbre não segue a Constituição, protegendo os “garantistas do STF” da CPI Lava Toga - mesmo com o número maior de assinaturas necessárias dos senadores para a instauração da CPI.
Rodrigo Maia é sim “aprendiz de Renan Calheiros”: na calada da noite, vota a famigerada lei de Abuso de Autoridade através da “votação simbólica” e também quer aprovar que o cidadão brasileiro pague os honorários dos advogados de Lula da Silva através do famigerado Fundo Eleitoral.
Brasília está tomada pela impunidade dos ministros do STF e dos políticos que infestam a capital federal.
Enquanto estivermos acreditando que Alcolumbre, Maia e Toffoli podem eventualmente tomar alguma providência em favor do Brasil, vamos continuar fazendo papel de escravos da cleptocracia e dos poderosos corruptos que dominam o nosso país.
Não é possível admitirmos tamanha bandidagem."
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