Os franceses, o povo que adora um socialismo compartilhando o que é dos outros...
24/08/2019 às 16:57 Ler na área do assinanteOs franceses, além de terem a mente de colonizadores na genética são muito preocupados com o mundo. Vamos lembrar somente alguns países que se libertaram do jugo francês, muito recentemente:
• Marrocos (02 de Março de 1956)
• Tunísia (20 de Março de 1956)
• Guiné (2 de Outubro de 1958)
• Camarões (1 de Janeiro de 1960)
• Togo (27 de Abril de 1960)
• Senegal (20 de Junho de 1960)
• Madagáscar (26 de Junho de 1960)
• Benin (1 de Agosto de 1960)
• Níger (3 de Agosto de 1960)
• Burkina Faso (5 de Agosto de 1960)
• Costa do Marfim (7 de Agosto de 1960)
• Chade (11 de Agosto de 1960)
• Congo (15 de Agosto de 1960)
• Gabão (17 de Agosto 1960)
• Mali (22 de Setembro de 1960)
• Mauritânia (28 de Novembro de 1960)
• Argélia (5 de Julho de 1962)
• Comores (6 de Julho de 1975)
• Djibouti (27 de Junho de 1977)
Eles contribuíram muito com esses países, que hoje são exemplo de desenvolvimento.
Ajudaram aqueles povos a se livrarem de todas as riquezas materiais que não prestam, sempre dentro do nobre espírito minimalista que norteia os franceses no curso da história.
Exploraram todas as riquezas, de minérios como ouro, prata, diamantes, ao marfim.
Da mão de obra escrava aos palitos das árvores e florestas que dizimaram e usaram até para fazer carvão.
Esses franceses gentis e humanos, são fogo na roupa (que trocadilho feio).
Adoram um socialismo compartilhando o que é dos outros.
Um deles, com uma charola queimando no canto da boca (igualzinha a foto acima - novo trocadilho infame, admito), bem doidão como só eles sabem ser, me deu algumas dicas hoje pela manhã, não sem antes – com toda a razão - culpar Jair Bolsonaro pela queda da Bastilha e pela tragédia do incêndio de Notre Dame, provocado - segundo ele, também com toda razão - por uma centelha que atravessou o atlântico, vindo de uma queimada da amazônia.
De acordo com o “stoner” em questão, Emmanuel Macron, esse delicado Presidente francês, que entende tanto de onça que se aninhou com uma, poderia começar a internacionalizar a floresta amazônica com o Parque nacional amazônico da Guiana, uma reservinha de 33.900 km2 localizado naquela colônia francesa e que foi tomada “na mão grade” dos índios da “nação aruaque” e dos brasileiros em 1900, e que é o único território de um país da União Européia na América do Sul continental.
Depois, sempre pelo bem da humanidade, por quem os franceses sempre se puseram a defender (tanto é assim, que para evitar confrontos, derramamento de sangue e mortes se renderam a Hitler em nome da paz mundial, sem resistir e numa boa), poderiam internacionalizar os parques de Vanoise, Port-Cros, os Pirineus, Cévennes, Écrins e Mercantour.
Por fim, poderiam devolver todo o mogno, sucupira, pau-brasil, jatobá e jacarandá que levaram das nossas florestas e que enfeitam os palácios e os lupanares chiques de Paris, que eles tanto reverenciam.
E, em sua viagem de homem fino, o "président affable, sensible, aimable et gentil", em seu devaneio de generosidade, poderia incluir na internacionalização que tanto defende, a região da Champangne e de Bordeaux, já que ninguém é de ferro e todo mundo curte uma boa taça.
"Vous êtes un grand fils de pute, M. Macron. Et le monde le sait. C'est finit!
Luiz Carlos Nemetz
Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz