Celebramos a vida: O tiro não matou apenas o criminoso, matou também uma IDEIA

Ler na área do assinante

No calor do momento, fiz um texto “comemorando” o que aconteceu no RJ, que foi publicado na minha coluna do Jornal da Cidade Online e em alguns outros veículos. Vi, então, alguns comentários, dizendo que nós, os "reaças", celebramos uma morte.

Pelo contrário, nós celebramos a VIDA. O que eu comemorei foi o fato de 37 mães, pais, filhos, filhas, avôs e avós poderem voltar para a casa, são e salvos. Comemorei o fato de nenhuma lágrima inocente ter sido derramada.

Celebrei, sim, o fato de a polícia poder voltar a agir como polícia e SALVAR VIDAS, como deve ser.

O evento foi um divisor de águas. O tiro não matou apenas o criminoso. Matou também, e principalmente, uma IDEIA.

Há 2 anos, essa operação seria impensável. Sequer podíamos imaginar que, no Brasil, um atirador de elite efetuaria um disparo fatal, na frente de toda a imprensa. Mais impensável ainda é que essa mesma imprensa mostraria o povo vibrando, aplaudindo o policial.

Mais uma vez, essa vibração não é pela morte de um. É pela VIDA de todos.

Os brasileiros viveram décadas de insegurança, de medo, de inversão de valores. Nos últimos tempos, o rabo abanou o cachorro. Vimos morrer inocentes, todos os dias, numa guerra não declarada, onde os inimigos são protegidos por seus colegas de colarinho branco.

Ver, então, as coisas começarem a voltar ao lugar, dá uma sensação de alívio, de esperança. Deixa-nos sonhar em, um dia, voltarmos a viver com a segurança de outrora.

A atuação da PMERJ foi IMPECÁVEL. O negociador, que conseguiu fazer com que o sequestrador saísse do ambiente confinado, merece todas as condecorações possíveis. Só quem tem a mínima noção de teatro de operações sabe o quão difícil é fazer isso acontecer.

O Atirador, então, agiu no momento perfeitamente oportuno. Tinha a possibilidade de um tiro limpo e não podia deixar que o indivíduo retomasse o controle dos reféns. Isso é básico, em qualquer manual militar. A ameaça deve ser NEUTRALIZADA tão logo for possível.

Ao contrário do que questionaram alguns “progressistas”, NÃO EXISTE POSSIBILIDADE de dar um “tiro incapacitante”. Atiradores de elite são treinados para disparos que “desliguem” as funções vitais. NEUTRALIZAR A AMEAÇA, em uma situação com reféns, significa CANCELAR O CPF. Ponto final.

Se não quiser morrer, não sequestrar um ônibus é uma boa opção.

Os que insistem no discurso de que a policia matou um “negro, pobre”, devem ser lembrados que a operação foi comandada por um negro, que recebe salário de PM. Vale lembrar, também, que não é a “elite opressora” que está indo trabalhar, dentro de um ônibus, as 05:30 da manhã.

Olhando sob qualquer ângulo, não existe NENHUM ponto para criticar a operação. Foi absolutamente PERFEITA.

Os únicos que estão chateados são os PSOListas. Se continuar nesse ritmo, até 2022, não vão sobrar eleitores do partido no Rio de Janeiro.

"Quando a arma que mata defende a liberdade e o direito de viver, os anjos choram, mas não condenam". (BOPE/PMERJ)
Foto de Felipe Fiamenghi

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

Ler comentários e comentar