"Se eu fosse do MST, eu estaria sentado no Supremo Tribunal Federal", afirma Augusto Aras
12/08/2019 às 08:58 Ler na área do assinanteO candidato preferencial de Jair Bolsonaro para a Procuradoria Geral da República, Augusto Aras, em entrevista à Folha de S. Paulo neste domingo, 11, rebateu as críticas feitas por apoiadores do presidente nas redes sociais.
A polêmica aconteceu após a divulgação de uma entrevista concedida em 2016 pelo subprocurador-geral à TV Câmara de Salvador. Nela, Aras explicava a doutrina da lei e da ordem, dando alguns exemplos de radicalismo. No entanto, as falas descontextualizadas viralizaram, dando a impressão de que aquelas eram suas opiniões pessoais.
À Folha, no entanto, Aras fez questão de sinalizar ao presidente e garantir suas posições conservadoras.
"Se eu fosse do MST, eu estaria sentado no Supremo Tribunal Federal", afirmou.
Aras ainda indicou dois nomes conservadores que pretende chamar para a gestão caso seja o escolhido para o cargo. Um deles seria o colega Eitel Santiago de Brito Pereira, o outro seria Ailton Benedito. Eitel é servidor aposentado, foi candidato a deputado federal pelo PP e apoiou Bolsonaro nas eleições. Ailton é chefe da Procuradoria em Goiás e conhecido por suas posições conservadores nas redes sociais além de ser autor de ação que intima o Facebook a dar explicações sobre punições inconstitucionais aplicadas pela empresa à usuários conservadores.