Governo machista? Sérgio Moro assina excelente pacto no combate à violência contra mulher
07/08/2019 às 17:00 Ler na área do assinanteNesta quarta-feira (07), o Ministério da Justiça e Segurança Pública, juntamente com outros dez órgãos, assinaram o Pacto pela Implementação de Políticas Públicas de Prevenção e Combate à Violência contra as Mulheres, visando desenvolver ações objetivas para a prevenção e o combate à violência contra mulheres de todo o Brasil.
O lançamento e assinatura do Pacto aconteceu no dia em que a Lei Maria da Penha (Lei n° 11.340/2006) completa 13 anos. Será que as ativistas feministas irão comemorar a iniciativa do governo Bolsonaro, que tanto acusam de ser "machista"?
Segundo o ministério, diversas medidas serão aperfeiçoadas:
"Os pactuantes se comprometem a trabalhar para o aperfeiçoamento do marco normativo de proteção às mulheres em situação de violência, proposição de políticas de geração de renda para essas mulheres, bem como medidas preventivas da paz familiar, programas educativos de prevenção à violência contra a mulher e programas de ressocialização do agressor, elaboração de protocolos de atendimento das vítimas para os agentes de segurança pública, políticas de combate ao tráfico internacional de mulheres e protocolos para atendimento das mulheres vítimas de violência no exterior."
Em seu discurso, Moro ainda enfatizou que não existe superioridade do homem em relação as mulheres:
“As mulheres são melhores que os homens. O maior número de crimes violentos é cometido pelos homens e não pelas mulheres. O mundo está mudando e por conta dessa intimidação recorremos à violência para afirmar uma pretensa superioridade que não mais existe”.
Além do MJSP, assinam o Pacto o CNJ, os ministérios da Mulher, Família e Direitos Humanos, da Cidadania, das Relações Exteriores, a Procuradoria da Mulher no Senado Federal, a Procuradoria dos Direitos da Mulher na Câmara dos Deputados, o Conselho Nacional do Ministério Público, a Defensoria Pública, o Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais e o Conselho Nacional dos Chefes da Polícia Civil.