Ter caráter é muito mais importante do que ter boas maneiras
07/08/2019 às 05:54 Ler na área do assinanteEm entrevista divulgada recentemente na mídia social, o digníssimo Ministro da Economia Paulo Guedes (PhD pela Universidade de Chicago) afirmou que ter caráter é mais importante do que ter boas maneiras.
Deve ter ele se referido ao Presidente da República Jair Bolsonaro, devida a suas ríspidas, diretas e pouco elegantes respostas às insinuantes provocações de jornalistas esquerdistas de oposição ao governo. Esquerdistas defenestrados do poder nas eleições de 2018 demonstram ainda não estar conformados com a acachapante derrota e não por outra razão, tentam por todos os meios desqualificar os atuais governantes e até mesmo desestabilizar a República.
Recorreram eles a bandidos togados e milionários advogados com o fito de alcançar o maligno intento e, no entanto, não foram bem-sucedidos.
Persistentes, recorreram recentemente a uma quadrilha de hackers, de que resultou a violação da vida privada de centenas de autoridades constituídas, com o claro objetivo de desmoralizar o Ministro Sérgio Moro, Procuradores do MPF e com isto neutralizar a operação Lava Jato.
É dispensável e, entretanto, lembrar que o objetivo principal desse atentado à democracia é a libertação do criminoso condenado Lula.
Felizmente nosso país ainda dispõe de um competente serviço de informação, graças ao qual está sendo desbaratada uma quadrilha de sórdidos conspiradores esquerdistas, jamais vista na história brasileira.
É revelador o silêncio e o desespero desses conspiradores, pelo fato de a Polícia Federal estar de posse de centenas de celulares acessados pela quadrilha de hackers.
O povo brasileiro demonstrou sua repulsa por ter sido ludibriado durante muitos anos por políticos, muitos dos quais aparentes cavalheiros de boas maneiras e, no entretanto, de demonstrado mau caráter e quando não, finórios cafajestes ladrões da nação.
Muitos desses políticos não escondem seu ressentimento e até mesmo desejo de vingança, porque seus antepassados ou mesmo seus pares foram reprimidos pelo governo militar (parlamentar) de 1964, o qual, diga-se de passagem, não foi mais que um contra-golpe que neutralizou o então urdido golpe de esquerda, que certamente levaria o Brasil as garras do comunismo soviético na esteira do ditador-títere Fidel Castro.
Tentaram esses esquerdistas até mesmo apagar a história brasileira, ao degradar nossa cultura, atentar contra a instituição da Família e da Religião, dividir a nação entre pobres e ricos, sexo, cor e ideologia, enquanto saqueavam os cofres públicos. Ao temerem a certeira ação da Justiça, recorrem eles aos mais sórdidos expedientes, a fim de desmoralizar as instituições, não sem a evidente contribuição de suspeitíssimos juízes do STF.
Com efeito, a urdida ação do oportunista e diminuto Toffoli, ao paralisar a justiça brasileira no encalço dos criminosos, conforme o renomado jurista Carvalhosa, expôs o Brasil a vexame internacional, tal qual um país potencialmente contraventor, a impedir o curso da justiça para neutralizar a ação de traficantes de drogas e lavagem de dinheiro. A recente intervenção de Alexandre de Moraes não deixa por menos.
Mais recentemente, questionado sobre o destino do pai do Presidente da OAB, Felipe Santa Cruz (comprovado militante da mais retrógrada e revanchista esquerda nacional), o Presidente Bolsonaro respondeu ter sido o pai desse militante, membro da sanguinária Ação Revolucionária Marxista-Leninista, braço armado da oposição ao governo militar de 1964, executado por seus camaradas.
Informo os leitores que esses militantes eram de fato doutrinados para liquidar seus desertores e opositores, derrubar o governo de então e estabelecer no Brasil uma ditadura comunista. Não é surpreendente a exagerada lamúria do referido advogado, ressoada pelo coreto jornalístico da rede Globo, na apressada tentativa de reeditar a narrativa esquerdista, segundo a qual, os terroristas de outrora seriam vítimas heroicas da Pátria na luta pela liberdade.
Faz-se mister aqui registrar que não muito mais que uma centena daqueles militantes pereceram majoritariamente na guerrilha contra o exército brasileiro, dentre os quais cerca de meia dúzia nas dependências dos quartéis.
No entanto, têm eles a desfaçatez de minorar ou até mesmo de negar fatos consumados, de que Fidel Castro fuzilou cerca de 18 mil opositores, os republicanos comunistas espanhóis de 1933, 35 mil, Pol Pot (Camboja) 2 milhões, Stalin 35 milhões, Mao Tse Tung 70 milhões e Coreia do Norte sabe-se lá quantas centenas de milhares. Essa persistente negação desnuda o fanatismo e porque não dizer, o ingrediente maligno contido na doutrina marxista que eles ainda defendem, nesse tempo em que o comunismo é mundialmente repelido.
Na atual atmosfera de obscuridade produzida por essa esquerda, urge que o presente governo desconstrua o que eles fizeram de malefício à nação durante os anos de degradação por que passou nosso país, enquanto governado e aparelhado por eles.
Deve o presente governo utilizar os meios de comunicação de que dispõe, a fim de desconstruir também as mentiras que eles insistentemente tentaram impor como verdades, ao constituir até mesmo comissões invariavelmente formadas por seus militantes e, portanto, de pouca credibilidade perante a nação brasileira. Não olvidaram eles de justificar polpudas indenizações as supostas vítimas, recorrendo a advogados que de modesta expressão jurídica, tornaram-se opulentos milionários.
Também as universidades públicas, virtualmente transformadas em aparelhos de militância esquerdista, devem ser radicalmente reformadas, até para substituir reitores politiqueiros, desqualificados e aventureiros, por gestores de reputação acadêmica e profissional reconhecidas.
Se a nação brasileira for irremediavelmente dividida, que o seja, de uma parte, constituída do povo ordeiro esperançoso, honesto, digno, honrado e trabalhador e de outra, dos traidores da Pátria e políticos bandidos associados. A esses últimos, deva-se assegurar o destino das barras dos tribunais e consequente condenação, de modo que sejam arremessados a lata de lixo da história brasileira e mais que de pressa, esquecidos.
Por fim, exorto aqueles que elegeram Bolsonaro a unirem-se, sem esmorecer, pois sempre existirá o perigo de essa esquerda corrupta e oportunista iludir os poucos informados com suas repetidas promessas vans e mentirosas, expediente que mostrou-se bem sucedido, até mesmo em países desenvolvidos da Europa, com desastrosos resultados bem conhecidos.
(Texto de Sergio Colle. Professor titular do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC)