STF põe na rua um batalhão de menores estupradores, torturadores, homicidas e latrocidas

06/08/2019 às 18:59 Ler na área do assinante

Os números são sensíveis e os egos ainda mais...

Independentemente dos esforços que o novo governo faça para melhorar os números e deixar o país mais seguro e atrativo para os investidores internos e externos, sempre encontram uma forma de “resistir”, ou de intervir a ponto de neutralizar bons feitos fazendo os números empatarem. Vou usar como exemplo a segurança pública:

Menos de um mês comemorando a queda dos números da violência, que vinha numa crescente em décadas, o STF libera 542 menores condenados por estupro, feminicídio, tortura, assassinatos e latrocínio.

A desculpa é a superlotação das unidades, o que eu concordo, é absurdo todo o sistema carcerário, mas deveria haver um filtro de quem pode ser liberado, ou então, uma ordem de expropriação imediata das mansões dos presos por corrupção, isso inclui os sítios.

Nesses locais espalhados por todo país, poderiam acomodar tranquilamente os 500 jovens liberados, bastava um plano e realocação dos agentes, a estrutura está lá, esperando moradores, mas acabam deteriorando, ou sendo alvo de disputa na justiça pela família dos presos que não aceitam ver o padrão de vida cair.

Com essa liberação de presos perigosos (independente da idade), os números da violência tendem a subir, seja por repetirem seus crimes, seja por vingança de familiares das vítimas.

Os números são sensíveis e não suportam a injeção de 500 projetos de bandidos na sociedade. Só não são mais sensíveis do que os egos lustrados a óleo essencial de Patchouli, dos analistas e entendidos de direitos humanos.

Para esses, não importa a lógica perversa que levou centenas de jovens cometerem crimes que poucos adultos têm capacidade de ver as fotos; muito menos importa a consequência da devolução da trupe aos seus lares; só importa que suas atuações tiveram êxito.

Defenderam um humano que estava vivendo em superlotação o liberando para casa, o que ele irá fazer com outros humanos não é problema seu, o estado que promova mais uma caçada em torno desse menor depois que ele fizer mais uma ou duas vítimas.

É muita "sensibilidade", né...

Raquel Brugnera

Pós Graduando em Comunicação Eleitoral, Estratégia e Marketing Político - Universidade Estácio de Sá - RJ.

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