A extensão da gravidade do crime praticado por uma ex-candidata à vice-presidência da República
29/07/2019 às 05:33 Ler na área do assinanteManu. É ela!
Com tanta bagunça nos últimos dias, esquecemos quem é quem, nessa ciranda tupiniquim.
Greenwald não é apenas um criminoso. É, também, jornalista.
Logo, se Manuela recebeu o áudio do Hacker e repassou-o ao cúmplice, FOI ELA quem iniciou os vazamentos à imprensa.
Não estamos, mais, falando de um hacker, condenado por tráfico, falsidade ideológica e estelionato. O personagem principal passa a ser uma ex deputada, que foi candidata a vice-presidente da República na chapa que ficou em segundo lugar na corrida eleitoral.
O crime é o mesmo. Concordo.
Mas a mudança de criminoso faz toda a diferença.
Não é um simples conchavo entre um bandido e um blogueiro. Todo o crime foi intermediado por uma figura política importante, que passou SEMANAS fazendo uso ideológico do fato, como se nada soubesse do vazamento que ELA começou.
Se, entre bandidos, era um atentado contra a privacidade de autoridades da República, ao envolver Manuela, derrotada nas eleições, tornou-se um atentado CONTRA A REPÚBLICA.
Não é um simples vazamento de informações. É um CRIME CONTRA A DEMOCRACIA, que visava UNICAMENTE a desestabilização de um governo eleito e que não pode ser tratado com clemência. Exige punições SEVERAS aos envolvidos.
"Quem poupa o lobo sacrifica as ovelhas" (HUGO, Victor)
Felipe Fiamenghi
O Brasil não é para amadores.