
2022: a esquerda escanteada na batalha entre Witzel e Bolsonaro
25/07/2019 às 09:58 Ler na área do assinante
O caminho ainda é longo e o amanhã totalmente imprevisível, ainda mais quando vemos o governo assumindo riscos e fechando acordos esquistos com alas obscuras do congresso que deixam até o mais fiel dos eleitores desconfortável.
De qualquer forma, se Jair Bolsonaro conseguir manter a força e o apoio popular até 2022, há uma chance de que a esquerda não seja seu maior problema em uma possível reeleição. Bolsonaro terá de enfrentar um adversário à altura. E não um fantoche acéfalo manipulado por um presidiário.
Isso porque o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel já informou o Bolsonaro de que será candidato ao Palácio do Planalto em 2022. Bolsonaro teria sinalizado que apoiaria Witzel em 2026, mas o governador fluminense não quis papo: vai para a briga já em 2022.
Bolsonaro poderá jogar com as conquistas do seu governo, mas não terá mais a carta coringa "anti PT" na manga, nem será o defensor monopolista do discurso da segurança pública contra a doutrina laxativa petista.
Com a esquerda completamente decrépita e em queda livre no que todo dia parece ser um poço cada vez mais fundo, o prognóstico pode ser de um segundo turno de um único lado no próximo pleito: Bolsonaro versus Witzel... e Sérgio Moro?
Certamente esta é a era mais próspera para direita brasileira em 50 anos.