Financiada por milionário, a deputada queridinha da esquerda, gasta dinheiro do povo com o namorado

21/07/2019 às 08:42 Ler na área do assinante

Antes que digam que eu pego muito no pé da deputada Tabata Amaral, permitam-me dizer que pego mesmo. Quem se dispõe a renovar, tem liderar pelo exemplo não pelo discurso.

Dito isso eu nunca esperei muito dela pois essa música já é conhecida. Aquele discursnho de "nem de direita nem de esquerda" (ou seja, de esquerda), ser apadrinhada pelo 2° homem mais rico do Brasil (João Paulo Lemann com fortuna de 23 Bilhões de dólares), e receber doações de Nizan Guanaes e Advent Brasil, já mostram que a imagem de menina pobre atuando contra as forças do sistema é pura construção midiática.

Mas Tabata é o reflexo também da imaturidade política do brasileiro, bastou ela dar um voto pela reforma da previdência (coisa que qualquer deputado com mais de dois neurônios deveria fazer) e rapidamente boa parte da direita já começou a elevá-la a um patamar respeitável. Alguns como o Alexandre Frota (que não tem a mínima ideia do que faz ali) chegou a cortejá-la publicamente, numa das atitudes mais patéticas da política para este ano.

E apesar de ter recebido mais de 1 milhão de reais em doações privadas para sua campanha (contato de poderosos é outra coisa), Tabata ainda achou por bem utilizar mais 100 mil reais do fundo partidário (leia-se dinheiro do povo que paga impostos). E para terminar de consolidar sua "nova política", ainda contratou o próprio namorado por 23 mil reais para prestar 50 dias de “serviços de análise estratégica.” Seja lá que diabos é isso.

O que Tabata fez foi ilegal? Não. Infelizmente nossa lei aceita que candidatos utilizem o dinheiro tomado do povo através de impostos em suas candidaturas. O namorado dela prestou mesmo o serviço? Pode ser que sim, pode ser que não, com uma descrição dessas é impossível saber.

De qualquer forma, esse tipo de comportamento é completamente incondizente com quem afirma representar uma renovação na política. Citando a própria Tabata quando se candidatou: “Chegou a hora de pessoas comuns, que não são ricas entrarem para a política.” Pois bem, para provar que é comum, poderia ter recusado do dinheiro suado do povo na sua campanha, como fez Bolsonaro, que aliás foi eleito Presidente com 57 milhões de votos sem utilizar 1 real de recursos do contribuinte.

Mas é como diz o velho ditado: “de onde a gente menos espera, é que não sai nada que presta mesmo.”

Frederico "Fred" Rodrigues

Escritor, Empresário e Comentarista Político. 
Membro fundador da Frente Conservadora de Goiânia e Membro da Direita Goiás.

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