O pai de Neymar, o jeitinho brasileiro e a insistência em burlar as regras
21/11/2015 às 08:41 Ler na área do assinanteO pai do jogador Neymar, o irresponsável gestor da carreira do atleta, pelo visto não se emenda.
O cara só pensa em grana e acha que pode dar o 'balão' em todo mundo.
No Brasil já tem ação contra o craque movida pelo Santos - que se sente lesado e enganado, pois na transação com o Barcelona, o pai do jogador fez uma negociação por fora e excluiu o time da Vila Belmiro - e uma outra ação da Procuradoria da Fazenda Nacional, cobrando impostos não pagos, que já conseguiu bloquear os bens do jogador no montante de quase 200 milhões de reais.
Por outro lado, na Espanha já estão bem adiantadas as investigações sobre a não quitação de impostos, quando da transferência do atacante para o Barcelona.
Esta semana, o pai de Neymar reclamou e ameaçou inclusive ir embora do país, "se não tiver uma situação confortável para trabalhar".
O jornal El País, o mais influente da Espanha, respondeu a Neymar pai com um artigo assinado por Jesús Mota, jornalista e autor de dois livros sobre corrupção. Eis um trecho:
- Se o senhor, seu filho e sua empresa não estão dispostos a se submeter às normais fiscais espanholas, que pressupõem inspeções, perguntas e contradições, então é melhor que vão embora. A mesma resposta que teria que ser dada a quem ponha sobre a mesa a ameaça "ou conforto fiscal ou vou embora". Os impostos não estão concebidos, nem na Espanha e nem em nenhum outro país, como fatores de conforto. O contribuinte tem que aceitar as condições fiscais e pronto. Além do mais, o que quer dizer "confortável"? Talvez o senhor Neymar esteja pedindo impunidade tributária ou que a empresa da família não seja submetida às inspeções daqui para frente, mesmo quando existam razões objetivas para isso.
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