O Foro de São Paulo e o acordo com a União Europeia

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Manchete de primeira página de hoje da Foice de São Paulo:

“Após 20 anos, Mercosul e União Europeia fecham acordo histórico.”

Há fatos que não podem ser escamoteados, mesmo pelos jornais mais aparelhados pela esquerda inimiga do Brasil. Deixar de expô-los, mesmo por tal imprensa, é perder o bonde da História e cair de vez no buraco da insignificância. Só mesmo blogs esquerdopetistas – aqueles que sempre viveram de recursos do Fundo Partidário - não divulgarão a notícia.

Prossegue a Foice de São Paulo: “A conclusão das conversas entre as partes foi atribuída pelo governo brasileiro e por membros do lado europeu à vontade política do Brasil de concluir o pacto. As tratativas vinham em ritmo acelerado no começo dos anos 2000 [governo FHC], mas foram interrompidas durante as gestões de Lula e Dilma Rousseff (PT), de 2004 a 2012.”

Claro, com a posse de Lula a política externa brasileira passou a obedecer aos cânones do Foro de São Paulo, que hostiliza os países democráticos desenvolvidos, em favor das ditaduras latino-americanas e africanas, sempre atrasadas.

A associação dos governos do PT com os dos Kirchner da Argentina garantiram o boicote ao acordo com a União Europeia. A subida ao poder de Bolsonaro, no Brasil, e Maurício Macri, na Argentina, mudou o sentido da bussola de ambos os países e, consequentemente, do Mercosul, que passou a apontar para o que realmente nos interessa: o mundo econômica, científica, democrática e tecnologicamente desenvolvido.

Seria injusto não mencionar o governo Temer que, em 2016, retomou o diálogo com a União Europeia. (Veja-se a importância, para o Brasil, do chute – também conhecido como impeachment – que foi desferido no traseiro da ‘mulher-sapiens’.)

Segundo estimativa do Ministério da Economia, haverá um incremento no PIB brasileiro, em decorrência do acordo, de US$ 87,5 bilhões (R$ 336 bilhões) em quinze anos. Por certo que efeitos benéficos similares se estenderão a todos os países do Mercosul.

Vejam, então, por este dado apenas – abstraindo-se a já cansativa enumeração da catástrofe econômica dos governos petistas – como foi nocivo ao País o boicote petista-kirchnista ao acordo com a União Europeia, por conta de sua submissão canina à orientação política – onipresente, mas covardemente nunca proclamada de público – do Foro de São Paulo.

O Brasil está lançando as bases para se recuperar do sequestro que sofreu, por quatorze anos seguidos, pela quadrilha lulopetista. Restam marcos importantes como a aprovação integral da Reforma da Previdência e do pacote anticorrupção de Moro.

Podemos todos ajudar na consecução deste objetivo comparecendo amanhã, dia 30 de junho, à manifestação em apoio a Lava-Jato e aos projetos de reforma da Previdência a anticorrupção de Moro.

Post scriptum: Claro esta manifestação ocorrerá em um domingo, sem fechamento de estradas, sem queima de pneus, sem violação do direito de ir e vir dos cidadãos, sem badernas e desrespeitos às autoridades policiais, sem transporte gratuito e sem mortadela. Em suma e como sempre, será uma manifestação cidadã e, também como sempre, civilizada.

Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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