
Folha recua e atesta que não houve condutas ilícitas de Moro e procuradores em conversas vazadas
26/06/2019 às 11:18 Ler na área do assinante
A Folha de São Paulo, parceira do crime com o The Intercept Brasil ao receber as mensagens hackeadas e não autentificadas supostamente atribuídas ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, e procuradores da força-tarefa da Lava Jato, agora resolve voltar atrás após todo o sensacionalismo que colaborou em criar com o caso.
Em matéria publicada nesta quarta-feira (26), intitulada "O caso Lula", o editoral afirma que as conversas não demonstram condutas ilícitas de Moro e dos procuradores.
"As conversas até aqui divulgadas não mostraram, de modo inquestionável, condutas ilícitas de Moro ou dos procuradores.
Considere-se ainda que o ex-presidente foi condenado por corrupção em três instâncias judiciais, que na essência só divergiram no tamanho das penas aplicadas.
Por fim, e não menos importante, ainda não se atestou a autenticidade das mensagens, que de resto talvez tenham sido obtidas de forma criminosa. Da ilegalidade dessa prova decorreria sua inutilidade do ponto de vista jurídico." - diz a Folha.
A Folha colaborou com toda a tempestade em copo d'água para, depois, e na maior sem-vergonhice, dizer o óbvio.