As coincidências que envolvem as ‘ameaças’ de Glenn a Jean, o Pavão, Dilma/Gleisi na Rússia e Adélio

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5ª feira: Suspense

O Senador Flavio Bolsonaro não leria as acusações do Pavão Misterioso ou #ShowDoPavão na audiência da Comissão de Constituição e Justiça para o Ministro Sérgio Moro se não tivessem algum fundamento. O Pavão, pelo que entendi, seria um possível hacker brasileiro que, em contra-ataque, teria hackeando Glenn Greenwald.

Greenwald, indignado, acusou-o de ser um “falso” hacker.

Se você não sabe, o marido ou a esposa (desculpe, nunca sei quem é quem ou se são dois maridos, enfim) de Verdevaldo, apelido do glenn no Twitter, é o deputado do PSOL David Miranda, que herdou, como suplente, o mandato de Wyllys que “se mandou” para a Europa no início do ano. Wyllys alegou estar sendo ameaçado.

Segundo o Pavão Misterioso, Glenn teria comprado por 700 mil dólares e uma módica mesada de 10 mil dólares mensais o mandato de Wyllys. A idéia não é tão absurda, já que o deputado federal José Medeiros, do Podemos-MT, enviou um ofício para a Procuradoria-geral da República (PGR) e para a Polícia Federal (PF) pedindo que seja aberta uma investigação para apurar se o ex-deputado Jean Wyllys vendeu seu mandato para seu suplente, David Miranda, os dois do PSOL-RJ.

No dia 17 de junho, segunda-feira, Wyllys teve um ataque de “pelancas” a respeito do vazamento do Pavão Misterioso sobre a suposta venda do seu mandato e culpou o vereador Carlos Bolsonaro, PSL-RJ, chamando-o de “vergonhosa fábrica de fake news homofóbicas”, “bicha travada” e mandou que o filho do presidente “saísse do armário e se tornasse uma bicha ‘como eu sou’ disse ele, ‘orgulhosa de mim, inteligente, ativista e honrada, disposta a lutar por justiça social”.

Ou seja, Wyllys cometeu crime de homofobia e pode até vir a ser preso, se voltar ao Brasil e se Carlos Bolsonaro der queixa dele. Não podemos esquecer que Wyllys odeia os Bolsonaros com todas as forças, tendo inclusive cuspido em Jair Bolsonaro em abril de 2016, durante a votação do impeachment da Dilma. Wyllys admitiu a cusparada, disse que se sentiu insultado e afirmou: "Eu cuspiria na cara dele quantas vezes eu quisesse".

Para complicar mais o imbróglio , o deputado José Medeiros” foi ao Twitter comentar a matéria de O Antagonista sobre o embate travado, em fevereiro de 2018, entre o então deputado federal e o jornalista Glenn Gleenwald. (fonte O Antagonista). Eles tiveram um arranca-rabo porque Wyllys queria se aproximar de Israel e Glenn argumentou que ninguém de esquerda no mundo inteiro apóia Israel e ameaçou expor Wyllys no intercePT, ninguém soube ao certo o que isso significou. Expor o que? .

Vou colocar agora uma pitada de pimenta no caso: Adelio Bispo, que tentou matar Jair Bolsonaro, na época o candidato sem dinheiro e sem tempo de TV que estava em 1º lugar nas pesquisas, foi filiado ao PSOL e alguém, que não se sabe até hoje quem foi, registrou a entrada de Adélio na Câmara dos Deputados em Brasília, como álibi a Adélio, que estava em Juiz de Fora. Convenhamos, quem registrou fraudulentamente a presença de Adélio, que estava em Juiz de Fora há alguns dias, sabia de todos os seus dados. Ou seja, é óbvio lulalante oops ululante que Adélio NÃO agiu sozinho.

Para Medeiros, Wyllys pode ter sido forçado por Glenn a declinar do mandato.

“São linhas de investigações que não podem ser descartadas.”

Voltemos aos hackers:

A matéria da Isto É, “Cerco aos Hackers”, que eu recomendo vivamente, diz que “as pistas da principal linha de investigação levam à Rússia. É onde reside o americano Edward Snowden, notório aliado do jornalista Glenn Greenwald, dono do site The Intercept Brasil. (...) A partir da investigação sobre os passos de Snowden, informantes do Brasil na Rússia puxaram um outro fio do novelo: o que leva a Evgeniy Mikhailovich Bogachev, de 33 anos. Criador do vírus Cryptolocker e do ardiloso código Zeus, ele é procurado pelo FBI americano por crimes cibernéticos. Um rastreamento identificou que o hacker Evgeniy codinome Slavic ou “lucky12345”, como é conhecido, teria recebido US$ 308 mil em bitcoins (a moeda virtual).

Resta saber se o depósito foi realmente a contrapartida financeira por ele ter participado do processo de quebra do sigilo telefônico dos procuradores. O dinheiro teria circulado pelo Panamá antes de chegar a Anapa, na Rússia, onde foi transformado em rublos. Na última semana, o nome do agente russo veio à tona pela primeira vez através de um perfil anônimo no twitter. Embora parecesse inverossímil num primeiro momento, por conter erros de grafia e tradução, ISTOÉ confirmou que a PF segue sim o rastro da pista, considerada importante pelos agentes hoje à frente do caso. Em especial, pelos indícios de que Slavic, uma espécie de laranja no esquema, possa estar ligado a Snowden. Um relatório de segurança da Ucrânia aponta que “lucky12345” atua sob a supervisão de uma unidade da espionagem russa.”

Se não fosse a gravidade do ataque à Segurança do Governo, eu diria que nem em ficção poderia imaginar a audácia dessa organização criminosa, um pouco brancaleônica demais para o meu gosto. Depois de falsos dossies com documentos de papel forjados, estamos tendo agora um falso eletrônico de mídia digital. Tudo para soltar Lula, tentar impedir a aprovação da reforma da Previdência e no caos, o “mecanismo” voltar a tomar o poder.

Não acho que seja por acaso que tenham derrubado o decreto do Presidente Bolsonaro que permitia a posse de arma. O Presidente, por sinal, em evento do Exército em Santa Maria, RS, no último dia 15, defendeu armar a população para evitar golpe de estado. Segundo a Folha ele disse: “Nossa vida tem valor, mas tem algo muito mais valoroso do que a nossa vida, que é a nossa liberdade ...”

Muita gente achou enigmáticas essas palavras.

E last but not least, não posso deixar de citar a misteriosa viagem de Dilma Rousseff e Crazy Hoffman à Russia, poucos dias antes da divulgação das supostas mensagens obtidas por hackers pelo receptador (no mínimo), o ativista político de extrema esquerda travestido de jornalista.

Leia a matéria do dia 17 de junho no Jornal da Cidade Online:

“No dia 4 de junho de 2019, a ex-presidente Dilma Rousseff esteve em Moscou, capital da Rússia, ao lado da presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, em uma missão não divulgada no Brasil.

No site da Câmara dos Deputados, a parlamentar publicou a justificativa de ausência como “missão autorizada”, mas não ofereceu maiores detalhes. Até hoje não apresentou o relatório da viagem.

A presença das petistas foi noticiada apenas pelo site da Duma, o Parlamento russo.

Após intensa repercussão nas redes sociais, a assessoria de imprensa de Dilma publicou a seguinte nota, alegando que a “ex-presidente tem cumprido agendas internacionais para denunciar o “lawfare” imposto ao PT e a Lula, bem como a implantação do Estado de Exceção no Brasil a partir do processo fraudulento do impeachment”.

“NOTA À IMPRENSA
Desde o Golpe de 2016, passando pela prisão de Lula no ano passado, Dilma Rousseff e dirigentes do Partido dos Trabalhadores têm cumprido agendas internacionais para denunciar o “lawfare” imposto ao PT e a Lula, bem como a implantação do Estado de Exceção no Brasil a partir do processo fraudulento do impeachment.

Nas últimas semanas, Dilma esteve em Moscou, na Rússia, junto com a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann. As duas foram recebidas por deputados na Duma, o parlamento russo. Os deputados e líderes do Partido Comunista convidaram a ex-presidenta e a deputada a falarem sobre o cenário político brasileiro.

Nas próximas semanas, Dilma fará novas viagens internacionais, incluindo visitas a outros países para discutir a conjuntura política brasileira e a resistência ao governo Bolsonaro. O escândalo em torno do vazamento de conversas do juiz Sérgio Moro e do procurador Deltan Dallagnol também reacendeu o interesse sobre as ilegalidades cometidas no processo que levou à condenação de Lula.

Nas Américas, na Europa e na Ásia, partidos, estudiosos e acadêmicos mostram-se perplexos com os rumos da política brasileira e assustados com as recentes revelações do The Intercept que confirmam a perseguição judicial a Lula. Daí a disposição de Dilma e da direção nacional do PT em denunciar nos fóruns internacionais a prisão política do ex-presidente da República.

Nos últimos três anos, Dilma esteve nos Estados Unidos, França, Alemanha, Rússia, Espanha, Inglaterra, Portugal, Argentina, Uruguai, México, Cuba e outros países para denunciar a perseguição judicial a Lula.

Como diz Lula, a verdade fica doente, mas não morre.
# LulaLivre (eu desfiz a hashtag, of course).
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEFF”

Para o ataque às instituições brasileiras virar um enredo de filme de James Bond, só fica faltando o glamour e o The End, com todos os envolvidos desmascarados e presos.

(Texto de Lucia Sweet. Jornalista)

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