O erro estratégico de “Verdevaldo”

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O Verdevaldo (como Glenn Greenwald é chamado no Twitter), a ponta do iceberg dos vazamentos de supostos conteúdos hackeados de autoridades (como receptador), ao que parece, estava com o circo pronto para ter o seu site intercePT invadido pela PF.

Claro, sem nada de relevante para ser encontrado. Aí ele faria uma campanha internacional com a extrema imprensa para acusar o governo Bolsonaro e “desmoralizar” o Ministro Sérgio Moro, chamando-os de autoritários, anti-democratas, fascistas e todos os epítetos que usam para acusar os outros do que a esquerda é.

Só que ele subestimou o novo governo. O Presidente, o Ministro da Justiça e sua equipe estão acostumados a combater organizações criminosas, uma das prioridades inclusive do pacote anti-crime.

Em vez de tentar impedir a divulgação de supostas mensagens, Sérgio Moro pediu que fossem divulgadas e o material entregue ao STF para ser periciado, se fosse o caso.

Com isso, a bomba da etapa internacional do ataque à operação Lava Jato foi desarmada.

Perplexo, Verdevaldo resolveu distribuir as supostas mensagens roubadas, produto de crime, para outros órgãos de imprensa, e escreveu no Twitter que “terão de prender muitos jornalistas”.

Questionado por O Antagonista, o ministro Sergio Moro afirmou que nenhuma autoridade falou em prender jornalistas. E disse a Cláudio Dantas: “Não prendemos jornalistas. Ninguém nesse caso falou em prender jornalistas. Mais uma fantasia ofensiva, desta vez ao Brasil.”

(Texto de Lucia Sweet. Jornalista)

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