Clodovil Hernandes, tudo o que Jean Wyllys queria ser e jamais será
19/06/2019 às 20:47 Ler na área do assinanteDignidade e homossexualismo.
Clodovil era homossexual.
Jean Willys é homossexual.
A semelhança entre os dois acaba aí.
Clodovil foi uma personalidade influente, o estilista mais popular de sua geração.
Apresentou programas em emissoras como a rede Bandeirantes, Globo, rede TV e rede Manchete.
Tornou-se o primeiro deputado federal assumidamente gay e o quarto mais votado do país em 2006.
Ácido e de personalidade forte, Clodovil foi um homem complexo, elegante e jamais desonesto ou defensor de corruptos para obter favorecimento.
Carregou uma imagem positiva até o final de sua vida.
Era respeitado até pelos inimigos.
Jean Willys, no contraponto, é uma figura lamentável.
Sua origem e notoriedade vem da participação numa das piores pragas da tv aberta brasileira: o BBB.
Com uma carreira política medíocre e marcada por cenas inacreditáveis como a performance de cuspidas contra seus inimigos, Willys é uma figura triste e eternamente deprimida.
Ao usar a bandeira LGBT - e os homossexuais - como ferramenta para tentar ascender politicamente, oportunista e leviano, mostrou que nada mais tinha a oferecer ao país além de mentiras.
Hoje, depois de abandonar misteriosamente o mandato, vivendo no exterior, amarga a acusação de ter se vendido para criar uma conspiração de calúnias contra Sergio Moro e o governo Bolsonaro.
Reage com a agressividade e educação de barraco que sempre o marcou, se auto denominando ‘bicha honrada’ e acusando seus inimigos de ‘estarem dentro do armário’.
No abismo que separa o homem que foi Clodovil e o amargo Jean estão a educação, o respeito e a integridade.
Qualidades que Jean nunca teve.
E jamais terá.
Porque não se referem e nem dependem de opção sexual, seja qual for.
Se referem à dignidade.
Marco Angeli Full
https://www.marcoangeli.com.br
Artista plástico, publicitário e diretor de criação.