A decisão irresponsável do STF, o ativismo jurídico e a "Juristocracia"

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Não vou discutir a questão de HOMOFOBIA, na verdadeira acepção da palavra, ser crime de ódio. É ÓBVIO que é.

Cuinhado pelo psiquiatra novaiorquino George Weinberg, na década de 60, o termo referia, então, a psicopatas que MATAVAM homossexuais.

Derivado do sulfixo grego φόβος (Phobos), FOBIA traduz-se em AVERSÃO OU MEDO IRRACIONAL. O que, segundo o Dr. Weinberg, motivava os criminosos a cometerem os assassinatos.

Incorporada pela militância, porém, a palavra desviou completamente de seu significado original e passou a ser utilizada para classificar àqueles que simplesmente reprovam a homossexualidade ou, até, os críticos ao movimento LGBT.

O próprio escritor Rictor Norton, ativista gay, em seu livro "A History of Homophobia", admite que o termo, com muita frequência, é "apenas uma metáfora política usada para punir".

A decisão do STF, portanto, é IRRESPONSÁVEL, para dizer o mínimo.

Nem vou entrar, aqui, no absurdo do judiciário legislando e, assim, desrespeitando, em absoluto, a tripartição dos poderes.

Como pode CRIMINALIZAR uma conduta sem ESPECIFICAR a conduta?

O QUE É HOMOFOBIA?

Se for o conceito de Weinberg, não precisaria ser criminalizado. No máximo, tornar-se-ia AGRAVANTE para um crime já tipificado. Afinal, homicídio e, ampliando as possibilidades, lesão corporal, já constam no Código Penal.

Se for, porém, o conceito da militância, torna criminoso qualquer um que discorde do homossexualismo. O que contradiz, por exemplo, a liberdade religiosa, garantida no art. 5°, inc. VI da Constituição Federal.

O que assistimos, nesta quinta-feira (13), foi uma piada de mau-gosto. Uma decisão descabida, tomada por uma corte imoral, sobre algo que não lhe compete.

Em uma das nações com maior população cristã do planeta, a maioria é amordaçada pelo ativismo jurídico de bandidos togados.

Alguns chamam de ditadura gay. Eu prefiro chamar de JURISTOCRACIA.

"Um juíz iníquo é pior que um carrasco." (CÍCERO, Marco Túlio)
Foto de Felipe Fiamenghi

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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