Em 2013, professores e servidores da UFRGS resolveram aderir ao plano de corrupção instituído e sacramentado pelo PT em todo o país.
Afinal, professores também são filhos de Deus.
Faceiros e impunes foram criando um esquema que envolvia a criação de alunos fantasma, fraudes e desvio de grana de bolsas de estudo, que concediam a esses mesmos alunos.
Esquema bacaninha, que foi crescendo e reuniu uma quadrilha de mais de 100 pessoas.
Os sujeitos trabalhavam no sistema de pós-graduação em saúde coletiva vinculada à faculdade de Enfermagem.
O trambique, descoberto em maio pela Polícia Federal, acontecia em Porto Alegre, Canoas e Pelotas.
No meio de maio, 4 professores e dois servidores foram presos pela PF e se descobriu que o grupo matriculava alunos fantasmas que recebiam bolsas de até R$ 6.200,00. Parte da grana retornava aos professores e parte pagava a quadrilha.
Parece até piada, mas essas bolsas frias eram usadas até como moeda de troca para pagar fornecedores e outras despesas.
A Polícia Federal estendeu a investigação para outros estados do país, pois acredita que a maracutaia acontece em outras Universidades Federais.
Alguém duvida disso, conhecendo a sanha insana da quadrilha petista por grana e seu poder de disseminar a corrupção?
Esquemas de roubalheira que davam certo se espalhavam rapidamente pelo país, criando quadrilhas e amigos fiéis.
Enfim, não é caso para se generalizar.
Corruptos existem em qualquer profissão, naturalmente.
Apesar da lamentável situação do ensino no Brasil, existem bons professores.
E até honestos intelectual e ideologicamente.
Esse raciocínio simples e de bom senso não é usado pela imprensalha comprada pela esquerda, que generaliza sempre quando se trata de atacar seus inimigos.
Seria o caso, também, de se generalizar burramente e afirmar que todos os escribas da grande imprensa são vendidos.
Inclusive ao se considerar a pouca divulgação que o caso teve nessa mesma imprensa (a prisão aconteceu em maio), que costuma abafar o que não lhe interessa e não interessa aos seus patrões.
Removendo o lixo, sobram bons jornalistas.
E sobram bons professores.
O resto tem destino certo: dar aula em cana.
Ou, no caso de jornalistas, escrever obituário em jornaleco de bairro.
Marco Angeli Full
https://www.marcoangeli.com.br
Artista plástico, publicitário e diretor de criação.