
Kátia Abreu era o “Machado”, segundo planilhas da Odebrecht
02/06/2019 às 07:34 Ler na área do assinante
Nos dias 3 e 9 de outubro da 2014 a senadora Kátia Abreu teria sido contemplada com dois pagamentos de R$ 250 mil da Construtora Odebrecht.
É o que claramente revelam as planilhas da empresa. O suposto caixa 2 da senadora do Tocantins foi delatado pelos ex-executivos da Odebrecht Cláudio Melo, Fernando Reis e Mário Amaro, em acordo de colaboração fechado com o Ministério Público Federal.
Kátia frequentava as planilhas da construtora com o codinome “Machado” e a negociata teria sido articulada por seu então marido, Moisés Pinto Gomes.
Em sua defesa, a senadora relata que o inquérito sobre o seu caso foi arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O detalhe é que o tal arquivamento foi decidido pela ‘benevolente’ Segunda Turma do STF.
Na eleição para a presidência do senado este ano, Kátia foi notícia nacional ao surrupiar a ata da mesa.