
Efeito Bolsonaro: Vereadores de pequena cidade mineira reduzem em 80% o próprio salário
02/06/2019 às 06:42 Ler na área do assinante
Certamente que contagiados pelos novos tempos, pela onda de austeridade trazida com o afastamento do PT, a prisão de seu maior líder e a eleição de Jair Bolsonaro, os vereadores da cidade de Arcos, em Minas Gerais, deram um grande exemplo para o país.
Cortaram na própria carne e reduziram os seus próprios salários, num montante extremamente substancial, em torno de 80%.
Assim cada vereador de Arcos, que recebia mensalmente dos cofres públicos o calor de R$ 6.180,00, doravante receberá apenas R$ 1,236,00.
O presidente da Câmara e autor do projeto Luiz Henrique Sabino Messias defende que além da importância da medida para os cofres da cidade é necessário uma mudança de mentalidade sobre os cargos públicos, no sentido de que a política não deve ser vista como fonte de renda.
“Eu entendo que a política não é profissão. Todos nós podemos ter outra fonte de renda, desde que seja fora do horário das atividades. Nós estamos apenas servindo à cidade temporariamente.”
O mesmo projeto ainda reduziu os salários do prefeito, de R$ 24.224 para 12,236; secretários municipais, de R$ 7.975 para 6.380 e vice-prefeito, de 6.458 para 5166.
A economia representará um montante de quase 5 milhões para os cofres da pequena cidade de 40 mil habitantes.