A Netflix investe contra a sua própria reputação ao usar o seu poderio na defesa de pautas progressistas
30/05/2019 às 05:40 Ler na área do assinanteÉ realmente assustador que uma empresa que é uma verdadeira corporação poderosíssima, como a Netflix, resolva boicotar um Estado do seu país apenas porque esse Estado aprovou uma lei restringindo o aborto.
Que muitas pessoas estão se desumanizando, nessa triste “agenda” pró-aborto, não é novidade. Somos nós, os Conservadores, a verdadeira resistência a algo tão sombrio, que chega a galope e nos indigna a todos, que é a permissão para que pessoas matem bebês, com o beneplácito das suas mães (que é quem deveria protegê-los).
Mas ver uma empresa agir com uma subjetividade (leia-se desumanidade) de organizar boicotes a um Estado do país onde está localizada, por causa de escolha política legislativa desse Estado, para retaliá-lo financeiramente e provocar desemprego entre sua população, apenas porque essa escolha política a desagradou, é surreal demais!
Sejamos realistas. Assim como “armas não matam”, “empresas não boicotam”: quem boicota é o controlador da empresa.
Ele é que é o idiota que usa o poderio econômico da empresa que dirige para fazer política e avançar as pautas progressistas que defende.
E que infelizmente arruína a credibilidade da Netflix e assassina a reputação da companhia.
Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).