A inimputabilidade de Adelio, o plano que não deu certo e o mandante que sai ileso
28/05/2019 às 05:18 Ler na área do assinanteUm Juiz Federal de Juiz de Fora decidiu sobre o caso do Adelio Bispo. O acusado, que agiu de forma consciente, premeditando por mais de 15 dias aquele que seria o crime político mais assustador de todos os tempos, de fazer Jair Bolsonaro sangrar até a morte no meio da multidão, e que mudaria os destinos do Brasil, foi considerado “inimputável” porque tem “transtornos mentais”.
Não posso me pronunciar sobre a decisão, pois não li os autos e principalmente não tive acessos ao laudo psiquiátrico.
Se a Justiça diz que esse monstro tem problemas mentais, paciência! Quem somos nós para contestar a justiça dos homens.
Mas como cidadão vai aqui meu desabafo: o único transtorno mental desse crápula é de ter se filiado ao PSOL.
E, principalmente, lembremo-nos sempre de sermos gratos à justiça divina, que intercedeu por Bolsonaro, para não deixar o plano do (agora) “doidinho” dar certo.
Ainda sobre o “caso Adelio”, pensemos juntos aqui:
1) O plano, arquitetado por mais de 15 dias, era fazer Bolsonaro sangrar até a morte no meio da multidão; as pessoas ficariam tão traumatizadas que entrariam em choque, deixando de participar do processo político;
2) O plano deu errado; Bolsonaro não morreu, e o esfaqueador foi preso;
3) Rapidamente, um grupo de advogados começa a interceder pelo esfaqueador, representando-o no processo criminal já aberto, para que tenha uma defesa técnica de qualidade, alegando que o acusado sofre de “transtornos mentais”;
4) Alguns meses depois, após a realização de exames psiquiátricos no curso do processo, o laudo pericial comprova a doença mental, e o juiz da causa declara o esfaqueador inimputável;
5) Como desfecho, ele, esfaqueador, será internado compulsoriamente em um manicômio judiciário, de onde jamais sairá, e viverá dopado de drogas até o resto da vida;
6) O reconhecimento da incapacidade por transtorno mental faz com que o acusado não preste sequer para ser testemunha de algo, ou para uma confissão ou delação premiada;
7) O mandante fica impune, e seu anonimato, garantido.
FOI ISSO OU NÃO FOI?
Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).