Polícia Federal passa 'pente fino' na ligação entre Lula e Odebrecht

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Os escândalos envolvendo o nome do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva não param de se avolumar.

Análise das mensagens encontradas no celular do ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, Alexandrino Alencar, mostra que ele discutia diretamente com o assessor de imprensa do Instituto Lula como reagir a reportagens sobre a relação do ex-presidente com a Odebrecht. 

De acordo com os textos, ele também desejava que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deixasse o cargo, e recebia mensagens apreensivas da família, temendo sua prisão.

Os textos apreendidos no telefone do então diretor evidenciam que ele era avisado pelo assessor de imprensa do Instituto Lula sobre matérias que estavam sendo produzidas sobre a relação do ex-presidente com a Odebrecht. O assessor sugeria o tom das respostas da empreiteira a reportagens e debatia com Alexandrino estratégias de reação.

Alexandrino é o mesmo diretor que voou com Lula  por três países em viagem financiada pela Odebrecht.

Um outro personagem que também fazia a intermediação Lula/Odebrecht, é o ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez. 

Sanchez, que atualmente é deputado federal, amigo de Lula, se dizia 'um soldado' da Odebrecht. 

Conversas entre Lula e Alexandrino também foram grampeadas pela Polícia Federal.

Num dos grampos, Lula termina a ligação assim:

- Um abraço, meu irmão.

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da Redação Ler comentários e comentar