Primeira dama mineira tenta se explicar na quarta-feira para a Polícia Federal

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Carolina Oliveira, esposa do governador Fernando Pimentel (PT), de Minas Gerais depõe na quarta-feira (11), em Belo Horizonte, na Polícia Federal, no inquérito da Operação Acrônimo, que apura esquema de desvio de recursos públicos para a campanha do petista.

A PF mapeou pagamento de 3,7 milhões de reais de 2011 a 2014 a uma empresa de comunicações que tem a mulher de Pimentel como proprietária. Parte dos recursos veio de empresas beneficiárias de operações do BNDES –banco de investimentos subordinado ao Ministério do Desenvolvimento quando Pimentel era o titular da pasta.

A suspeita é de que a empresa da primeira-dama, Oli Comunicação e Imagens, seja "fantasma". 

No dia 29 de maio deste ano, a primeira dama foi surpreendida com uma ação de Busca e Apreensão da Polícia Federal, que fez uma verdadeira devassa em seu apartamento na Asa Sul, em Brasília.

Na ocasião, mais precisamente no dia 30 de maio, um dia após a ação da PF, o governador Fernando Pimentel em entrevista coletiva, tentando se explicar, disse que ele e a esposa estavam sendo vítimas de um erro e garantiu que no dia seguinte seriam entregues os documentos que serviriam para excluir a esposa do  inquérito.

Das duas uma, ou os tais documentos não foram entregues, ou então os documentos não cumpriram a sua finalidade.

Amanda Acosta

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