A tempestade em copo d’agua da esquerdalha nacional na questão das verbas das universidades
15/05/2019 às 15:15 Ler na área do assinantePara as esquerdas é muito querido e bem-vindo o ensinamento do Ministro da Propaganda Nazista Joseph Goebbels: “De tanto se repetir uma mentira, ela acaba se transformando em verdade.”
A mentira do momento, tão cara à esquerdalha militante nas universidades públicas, fiel cumpridora da Doutrina da Infiltração de Gramsci (Fundador do partido Comunista italiano, em 1921) é de que o governo resolveu cortar 30% das verbas daquelas instituições federais.
Lida (ou ouvida) desta forma, a notícia é de arrepiar os cabelos e de explodir nervos.
Nada mais falso, entretanto.
O que se apresenta, desonestamente, como notícia nada mais é do que um pretexto sórdido (como tudo o que vem desta esquerdalha), uma deslavada mentira para iludir jovens alunos - em geral da ‘humanidades’, ignorantes de quase tudo, inclusive do que realmente ocorre agora - mobilizando-os contra o atual governo e, ipso facto, pondo-os a favor da corja lulopetista, cuja porca liderança está, esteve, ou estará em breve na cadeia.
A contaminação pelas esquerdas gramscista atingiu de tal forma as universidades federais que, na UFSC, a administração suspendeu as aulas para que alunos e docentes possam participar do engodo paredista. (E isto tem a vantagem, na visão esquerdopata, de imobilizar os docentes e alunos das áreas profissionalizantes (engenharias, medicina, odontologia, etc.), que certamente não dariam seu apoio à manobra sórdida)
Penso que tal apoio oficial dado às manifestações de esquerda, constitui rebeldia contra o governo federal. Os reitores são, ao fim das contas, ocupantes de funções de confiança do governo Federal. Gostaria de ver sanções pesadas do governo contra esses reitores que - parecendo, ou fingindo, não entenderem a real natureza de suas funções -agem contra o governo que os nomeou para aquelas funções e contra a sociedade que paga os seus salários.
Eis a verdade do que decidiu o governo federal sobre contingenciamento. Tome-se 100% do orçamento anual de uma universidade federal. Desses 100%, 30% são recursos discricionários, referem-se a despesas não obrigatórias: gastos com água, energia elétrica, produtos de limpeza, etc.
Pois bem, o contingenciamento de 30% - razão de tamanho barulho das esquerdas jurássicas – recai sobre apenas os recurso discricionários (os tais 30% de todo o orçamento da universidade). No frigir dos ovos, são apenas 5% dos orçamentos gerais das federais.
De cada 100 reais do orçamento geral da universidade, o governo está contingenciando (isto é, deixando de liberar) 5 reais. E, por conta desses cinco reais, paralisam-se as universidades, suspendem-se as aulas e os expedientes, produzindo, agora sim, um prejuízo incalculável à Nação e aos estudantes - a esmagadora maioria - que querem estudar e aprender para terem uma oportunidade futura no mercado de trabalho.
Pior, infinitamente pior, ocorreu na Europa, por conta de governos “socialistas” que levaram - como no Brasil - alguns países (Portugal, Grécia e Irlanda, por exemplo) à inadimplência.
Digo pior porque lá não houve contingenciamento, mas cortes mesmo; e nos salários. De um colega, professor universitário em Portugal, ouvi que que ele teve um corte salarial de 30%. Sim, corte 30% do salário para ajudar a salvar a economia do país. Na Grécia a situação foi pior e mais generalizada.
Aqui estamos muito longe disso, apesar do gigantesco desmonte da economia do país pelos governos petistas.
Mas a grita da esquerdopatia é desproporcionalmente gigantesca.
Afixo abaixo um infográfico que descreve, de forma absolutamente clara, os fatos sobre os quais falei aqui.
O assunto é longo e está longe de ser esgotado neste singelo texto.
Voltarei, quando puder, ao tema.
José J. de Espíndola
Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.