Nada de LGBT em Cuba: A farsa da esquerda que diz respeitar a diversidade

14/05/2019 às 06:46 Ler na área do assinante

Alguns iludidos poderiam achar estranho que o governo de Cuba tenha cancelado - em nome da ‘política do Partido, do Estado e da Revolução - a marcha anual LGBT.

Iludidos sim, pela conversa mole da esquerda, sempre disposta a defender as ‘minorias indefesas.’

Essa conversa mole, ao menos em Cuba, não passa de uma mentira elaborada pelos ‘inventores de história’ comunistas.

Só quem desconhece história não sabe que o ‘herói’ da revolução cubana Che Guevara apresentou, em 1959 - assim que Fidel Castro tomou o poder - um conceito muito especial: o do ‘novo homem’.

Essa ideia foi explicada em sua nota 'O homem e o socialismo em Cuba’, na mesma época.

O tal 'novo homem’ de Guevara deveria ter valores anticapitalistas, cooperativos e não materialistas.

Qualquer um que se afastasse desse ideal era considerado 'contra revolucionário’.

Esse era o caso dos homens gays, que Guevara chamava de 'pervertidos sexuais.

A homossexualidade, vista pela ótica distorcida de Guevara e seu líder, Castro, era um sintoma de 'decadência burguesa’.

Expressão que os esquerdinhas emburralhados ainda hoje adoram usar, enchendo a boca.

Mas os mesmos esquerdinhas se esquecem que Guevara ajudou Castro a fundar o primeiro campo de concentração cubano em Guanahacabibes, para onde mandou homossexuais, testemunhas de Jeová, padres afrocubanos e outros, que eram forçados a trabalhar para o Estado.

A maioria morria logo, depois de torturados e estuprados.

O slogan desses campos - copiado dos nazistas de Auschwitz - era “O trabalho liberta’.

Mas as qualidades do nobre líder comunista não paravam aí.

Guevara, entre outros passatempos, adorava torturar animais, característica de assassinos em série.

De fato, contam-se ao menos 216 vítimas diretas do assassino no período de 1957 a 1959.

Os negros eram outro dos alvos do sujeito, que os descreveu em seu diário como 'aqueles indivíduos da raça africana que mantiveram sua pureza racial graças à sua falta de afinidade pelo banho’.

Aos mexicanos, ele se referia como ‘um bando de índios analfabetos.’

Assim, não há como estranhar, hoje, que o Estado cubano reprima manifestações LGBT, como acaba de fazer.

É coerente com a concepção enviesada de Guevara e Castro sobre uma ‘sociedade superior’, onde a vida humana - e os humanos - tinham pouco ou nenhum valor.

Diferente - e muito - da fachada mentirosa alardeada de que lutam por minorias e as defendem.

A única minoria que defendem é a própria, de castas corruptas e algozes de seu próprio povo.

Marco Angeli Full

https://www.marcoangeli.com.br

Artista plástico, publicitário e diretor de criação.

Ler comentários e comentar
Ler comentários e comentar

Nossas redes sociais

Facebook

Siga nossa página

Seguir página

Twitter

Siga-nos no Twitter

Seguir

YouTube

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Messenger

Receba as notícias do dia no Messenger

Receber notícias

Instagram

Siga-nos no Instagram

Seguir

Telegram

Receba as notícias do dia no Telegram

Entrar no canal

Rumble

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Gettr

Siga-nos no Gettr

Seguir