Inaceitável! A criança com o domínio da situação...

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É inaceitável que a criança em cena, tenha o domínio da situação, que deixe sem ação professores, afinal, se ele pode tudo, inclusive quebrar e violar regras sendo menor, imagine quando ele chegar a idade adulta.

Discordo da postura da escola, acho que deveria ter ocorrido uma ação no sentido de impedir que ele provocasse o que fez.

Não há erro em educar, não estou falando de usar a força física, mas conter a criança e conduzí-la para que especialistas, psicólogos, profissionais habilitados, chamassem a família e juntamente com eles, buscasse avaliar os fatos ocorridos.

Não adianta mais fingir ou encarar o menor infrator como uma figura virtual.

Há várias concepções atribuídas ao menor delinquente, daí, originando-se o infrator, perigoso, homicida, latrocida, estuprador ou autor de outras infrações hediondas e repugnantes. No seu interesse no da sociedade, permaneceria esse menor infrator em tratamento até que uma perícia médica viesse dizer sobre sua recuperação.

No caso em tela, não sabemos o que originou um comportamento agressivo, profundamente descontrolado do garoto, sem que qualquer pessoa, agisse no sentido de evitar danos maiores, para além daqueles que ele praticou.

Pergunto: Quem responde nestes casos, pela violência e indisciplina de menores dentro de instituições?

Se não houve uma ação diretiva para impedir que o menor agisse, ato contínuo, entendo que a escola se mostrou profundamente omissa na direção dele. Não é porque um menor usa de quebrar regras, que ele tem que ser tratado com um "protecionismo" injustificável.

Entendo que a melhor forma de agir em casos assim, é não permitir que o menor exerça domínio, liderança, cometendo atos infracionários que certamente são reprováveis, inaceitos.

Percebo que cabe a direção da escola juntamente com os pais da criança, chegarem a um diálogo aberto acerca do comportamento dela e em casos de danos ao patrimônio, a família seria responsabilizada pelo ocorrido.

Até onde, o menor deve ser tolerado em sua ação de indisciplina, isto não compete discutir somente, é preciso, uma ação direta, não acho justo que por exemplo um menor porte uma faca e ninguém interfira para desarmá-lo e se for um revolver?

Aí, o problema se torna pior, mais grave ainda, mas, diante do descontrole emocional de uma criança, o que se pode fazer, é impedir que ela se machuque mais ou que machuque alguém, agir no sentido de prevenção, não é um ato de violação ao Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, é somente, um jeito de evitar males maiores que podem advir de atitudes de inércia e ausência de autoridade em casos como este.

Pio Barbosa

Assista o vídeo:

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Pio Barbosa Neto

Articulista. Consultor legislativo da Assembleia Legislativa do Ceará

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