Deputadas do PSOL, que apoiam Maduro, denunciam Witzel à ONU por recorde de mortes em ações policiais
09/05/2019 às 10:01 Ler na área do assinanteA deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ), juntamente com a Comissão de Direitos Humanos da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro) denunciou à ONU (Organização das Nações Unidas) o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, por adotar uma "agenda genocida" no estado.
Segundo Talíria e a deputada Renata Souza (PSOL), que preside a comissão, o governador compactua com o "abate" de criminosos pela força militar e, baseando-se em dados do ISP (Instituto de Segurança Pública), defendem que o primeiro trimestre deste ano os números de mortes em confrontos com policiais no Rio bateram recordes. A denúncia também foi encaminhada à OEA (Organização dos Estados Americanos).
O pedido solicita que estas organizações recomendem formalmente que o Estado brasileiro reduza a letalidade em ações policiais e avaliem o comportamento de Witzel.
"As falas do governador não são só polêmicas, elas são irresponsáveis. Witzel não se apresenta como um estadista, um mediador de conflitos. As falas dele mostram que não há política pública no Rio para redução de homicídios. Ele promove o contrário" - criticou Renata.
Com o caso, vale questionar o apoio dessas deputadas ao ditador Nicolás Maduro, que está matando pessoas inocentes na Venezuela. Ou seja, condenam o governador que mata bandidos em ações policiais contra a criminalidade, e apoiam quem mata pessoas inocentes que lutam pela liberdade.