Está prestes a acontecer o que eu temia. Marcelo Freixo já foi candidato a Prefeito do Rio de Janeiro por duas vezes, em 2012 e 2016.
Na primeira delas conquistou 30% dos votos válidos, quase 1.000.000, e ficou em 2º lugar, mas Eduardo Paes acabou eleito em 1º turno. Na segunda, em 2016, conquistou 19% dos votos válidos, mais de 500.000, e foi para o 2º turno, onde recebeu quase 1.200.000 votos e terminou com 41% dos votos válidos.
Agora, na próxima eleição municipal, que acontecerá em 2020, Marcelo Freixo buscará aliança com todos os partidos de esquerda, PT, PCdoB, PSB e PDT, para concorrer novamente à prefeitura, dessa vez com uma única candidatura de esquerda.
A estratégia do PSOL e da esquerda é conseguir eleger o Prefeito da 2ª cidade mais importante do país. E se nada for feito, ela dará certo.
Quem, atualmente, tem cacife político para antagonizar com Freixo, na cidade do Rio de Janeiro?
Com o apoio explícito da mídia psolista, dos artistas do Projaquistão, e do meio escolar e universitário, e sabendo-se que as forças políticas tradicionais cariocas estão decadentes, começa a ser pintado um quadro pavoroso para a cidade do Rio de Janeiro.
Sob Marcelo Freixo, o Rio de Janeiro pode virar a Nova York do prefeito Bill de Blasio: local de reverberação da forte oposição ao Presidente da República. E certamente servirá, também, para o "partido socialista da liberdade", o PSOL, sair do Parlamento e estrear de fato na administração e no governo, com assento no Poder Executivo da 2ª maior cidade do país: imaginem o laboratório socialista latino-americano sendo levado a efeito no Rio de Janeiro por longos 4 anos.
Oremos para que Deus não permita isso, e dê juízo aos eleitores cariocas!
E oremos, principalmente, para que o Deputado Rodrigo Amorim, do PSL, concorra à prefeitura, com apoio dos Bolsonaro, pois essa será a única maneira de impedir a chegada de Freixo.
Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).